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Analista vê prontidão de Biden em largar Kiev ao tentar culpar Ucrânia por explosões do Nord Stream
Analista vê prontidão de Biden em largar Kiev ao tentar culpar Ucrânia por explosões do Nord Stream
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A campanha dos EUA para enquadrar a Ucrânia como a culpada no ataque aos gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte) pode indicar que o governo Biden esteja... 10.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-10T05:24-0300
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A mídia dos EUA informou anteriormente que um "grupo pró-ucraniano" estava por trás da explosão do Nord Stream. Enquanto isso, os veículos de imprensa alemães relataram que o grupo usou um barco alugado de uma empresa com sede na Polônia, aparentemente de propriedade de dois ucranianos. Ambas as histórias surgiram após a reportagem do famoso jornalista investigativo dos EUA, Seymour Hersh, que disse que Washington teria estado por trás na sabotagem nos gasodutos russos. Na quarta-feira (8), a imprensa dos EUA relatou que a CIA, meses antes do incidente, supostamente alertou as contrapartes europeias que um grupo estava planejando um ataque ao Nord Stream, conselheiros sêniores de Biden suspeitaram do envolvimento da Ucrânia, e a Casa Branca estava preocupada que isso abalasse os laços de Kiev com a Alemanha e outros aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O comentarista político Alex Krainer, fundador da Krainer Analytics, acredita que a tentativa de culpar os ucranianos pelas explosões indica que o presidente ucraniano Vladimir Zelensky e seu regime em Kiev agora não têm importância para a administração Biden. Krainer avaliou como pouco credível a história que agora circula na mídia sobre como os ucranianos supostamente realizaram o ataque aos gasodutos russos. "Eles [administração Biden] esperam que sejamos todos burros e contam com que os líderes políticos sigam e propaguem isso como a explicação mais credível para o que aconteceu", disse ele. "Quantas [pessoas] vão acreditam nisso hoje é secundário, esta será a verdade 'designada' para a posteridade e será forçada a [entrar] em livros de história." O historiador e analista em política externa Jeremy Kuzmanov disse que o trabalho de Hersh exerceu grande pressão sobre o governo de Joe Biden para encontrar uma narrativa alternativa. Ele também disse que a investigação de Hersh foi uma revelação devastadora em relação à natureza da condução da política na administração Biden. "O relatório de Hersh mostra que os EUA são uma potência agressiva que leva a cabo um ato descarado de terrorismo internacional que equivale a um ato de guerra contra a Rússia", disse o analista.
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Analista vê prontidão de Biden em largar Kiev ao tentar culpar Ucrânia por explosões do Nord Stream
A campanha dos EUA para enquadrar a Ucrânia como a culpada no ataque aos gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte) pode indicar que o governo Biden esteja agora pronto para abandonar Kiev ou pressioná-la a negociar com a Rússia, de acordo com analistas ouvidos pela Sputnik.
A mídia dos EUA informou anteriormente que um
"grupo pró-ucraniano" estava por trás da explosão do Nord Stream. Enquanto isso, os veículos de imprensa alemães relataram que o grupo usou um barco alugado de uma empresa com sede na Polônia, aparentemente de propriedade de dois ucranianos.
Ambas as histórias surgiram após a reportagem do famoso
jornalista investigativo dos EUA, Seymour Hersh, que disse que Washington teria estado por trás na sabotagem nos gasodutos russos.
Na quarta-feira (8), a imprensa dos EUA relatou que a CIA, meses antes do incidente, supostamente alertou as contrapartes europeias que um grupo estava planejando um ataque ao Nord Stream, conselheiros sêniores de Biden suspeitaram do envolvimento da Ucrânia, e a Casa Branca estava preocupada que isso abalasse os laços de Kiev com a Alemanha e outros aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O comentarista político Alex Krainer, fundador da Krainer Analytics, acredita que a tentativa de culpar os ucranianos pelas explosões indica que o
presidente ucraniano Vladimir Zelensky e seu regime em Kiev agora não têm importância para a administração Biden.
"É importante que isso também indica que eles estão prontos para abandonar o regime ucraniano, provavelmente pedindo um acordo negociado para a guerra e reagrupamento", disse o comentarista à Sputnik.
Krainer avaliou como pouco credível a história que agora circula na mídia sobre como os ucranianos supostamente realizaram o ataque aos gasodutos russos.
"Eles [administração Biden] esperam que sejamos todos burros e contam com que os líderes políticos sigam e propaguem isso como a explicação mais credível para o que aconteceu", disse ele. "Quantas [pessoas] vão acreditam nisso hoje é secundário, esta será a verdade 'designada' para a posteridade e será forçada a [entrar] em livros de história."
O historiador e analista em política externa Jeremy Kuzmanov disse que o trabalho de Hersh exerceu grande pressão sobre o governo de Joe Biden para encontrar uma narrativa alternativa. Ele também disse que a investigação de Hersh foi uma revelação devastadora em relação à natureza da condução da política na administração Biden.
"O relatório de Hersh mostra que os EUA são uma potência agressiva que leva a cabo um ato descarado de terrorismo internacional que equivale a um ato de guerra contra a Rússia", disse o analista.