Pentágono: EUA têm de reavivar e dominar novamente a guerra eletrônica

© Foto / Flickr.com / Fort Drum & 10th Mountain Division (LI) / Domínio públicoTreinamento em guerra eletrônica nos EUA (imagem referencial).
Treinamento em guerra eletrônica nos EUA (imagem referencial). - Sputnik Brasil, 1920, 10.03.2023
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Em declarações a um subcomitê da Câmara dos Representantes dos EUA, o diretor de informações do Pentágono apontou a necessidade de focar a área nas ações da China e da Rússia.
Os EUA devem "regenerar" suas capacidades de guerra eletrônica, após anos de negligência, para garantir o domínio nos campos de batalha do futuro, disse na quinta-feira (9) John Sherman, diretor de informações (CIO, na sigla em inglês) do Pentágono, citado pelo portal Defense News.
Sherman é responsável pelo supervisionamento de sistemas empresariais de segurança nacional e defesa, incluindo comunicações, gestão espectral, segurança cibernética e política de posicionamento, navegação e de tempo.
"À medida que nos preparamos para a China, é melhor sermos capazes de lutar e dominar" o espectro eletromagnético, disse ele ao subcomitê de Cibernética, Tecnologia da Informação e Inovação dos Serviços Armados da Câmara dos Representantes norte-americana, em uma audiência sobre o papel da defesa na era digital.
Sherman reconheceu que o financiamento do programa até agora tem sido "suficiente". No entanto, o novo plano orçamentário para 2024 de Joe Biden, presidente dos EUA, planeja "investimentos para competir com a China globalmente e para seguir apoiando a Ucrânia diante da agressão russa não provocada", quando antes o foco era no Oriente Médio.
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"Isto é algo que vou perseguir com muito cuidado a partir do meu escritório aqui, particularmente quando vemos os serviços começando, tipo, a regenerar a guerra eletrônica e outras capacidades, tanto para colocar novamente o inimigo em sentido, como para garantir que nossos [oficiais não comissionados] e nossos atiradores possam permanecer em contato uns com os outros", disse Sherman.
Segundo o alto funcionário, um conflito com a China ou com a Rússia deveria envolver fenômenos como interferência eletrônica, falsificação, hacking e campanhas de influência.
"Como vimos no campo de batalha ucraniano, toda a dinâmica com [operações do espectro eletromagnético], de como os russos estão tentando o usar, e os ucranianos estão o usando, não podemos ficar de fora disto, para ter certeza de que podemos conduzir operações de combate", recomendou Sherman.
O Exército dos EUA concedeu em 2022 contratos multimilionários às montadoras Lockheed Martin e General Dynamics para o Sistema de Camadas Terrestres, que é planejado fornecer aos soldados uma coleção de guerra eletrônica, guerra cibernética e capacidades de inteligência de sinais. O Exército também está lançando equipamentos de comunicação atualizados para infantaria e blindados a cada dois anos.
Também nesse ano, a Força Aérea tentou identificar deficiências e corrigi-las, explicou a tenente-general Leah Lauderback, vice-chefe do Estado-Maior para operações de inteligência, vigilância, reconhecimento e efeitos cibernéticos.
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