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Reuters: despesas militares de Taiwan se concentrarão na preparação para 'bloqueio total' pela China

© AP Photo / Ministério da Defesa da Coreia do SulBombardeiros B-1B dos EUA (no centro) voam em formação com caças F-35A da Coreia do Sul (abaixo) e caças F-16 dos EUA (no topo) sobrevoando a península coreana na Coreia do Sul, 19 de fevereiro de 2023
Bombardeiros B-1B dos EUA (no centro) voam em formação com caças F-35A da Coreia do Sul (abaixo) e caças F-16 dos EUA (no topo) sobrevoando a península coreana na Coreia do Sul, 19 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2023
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Os gastos militares de Taiwan se concentrarão em preparar armas e equipamentos diante de um eventual bloqueio total por parte da China, informa Reuters, que teve acesso a um documento do Ministério da Defesa para solicitar a aprovação do orçamento parlamentar.
"Em previsão de um bloqueio total do estreito de Taiwan", a despesa deste ano incluiria a reposição de reservas de artilharia e mísseis, bem como de peças para caças F-16, a fim de "reforçar a continuidade do combate", assinala o organismo, que começou a rever no ano passado suas reservas estratégicas de combustível e suas capacidades de reparação, embora não tenha oferecido detalhes.
Anteriormente, soube-se que a China vai destinar US$ 230 bilhões (R$ 1,2 trilhão) em defesa neste ano, o que representa um aumento de 7,2% em relação ao ano passado, o maior aumento desde 2019. Durante a abertura da Assembleia Nacional Popular, o primeiro-ministro, Li Keqiang, instou as Forças Armadas a se prepararem para o combate.
Por sua vez, Taipé disse que o Exército chinês vem realizando operações para controlar pontos de estrangulamento estratégicos e negar o acesso às forças estrangeiras.

"Recentemente, o modelo de exercícios e treinamento do Exército comunista se ajustou a um tipo militar único conjunto de forças terrestres, marítimas, aéreas e de mísseis", informou a pasta da Defesa, acrescentando que Pequim "está adotando um enfoque de guerra real, passando do treinamento à preparação para o combate".

A República Popular da China (RPC) não reconhece a independência de Taiwan, que se separou do continente após as forças do nacionalista Chiang Kai-shek perderem em 1949 uma guerra civil para as forças comunistas de Mao Zedong.
Desde 1971 a grande maioria dos Estados-membros da ONU, incluindo o Reino Unido, passaram a reconhecer a RPC como única representante da China. No entanto, Taiwan tem relações econômicas e comerciais pelo mundo afora, incluindo com países como os EUA, o Reino Unido e a própria China.
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