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Ante crise ucraniana, mundo está ameaçado por um novo conflito pelos recursos, alertam analistas
Ante crise ucraniana, mundo está ameaçado por um novo conflito pelos recursos, alertam analistas
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No contexto da crise ucraniana e das ações dos países ocidentais, que restringiram o fornecimento de combustível russo, o mundo está ameaçado por um novo... 17.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-17T08:00-0300
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Comparando a situação atual com a crise do combustível após a Guerra Árabe-Israelense de 1973, que aumentou e muito os preços do petróleo, os autores e especialistas entrevistados pelo jornal concluíram que o mundo precisava de cooperação em áreas de importância para todos os países.Outro especialista, o diretor do Instituto de Economia e Energia, Ken Koyama, também observou que a fragmentação global do mercado energético pode levar a novos picos de preços.Anteriormente, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman Al Saud, afirmou que a política implementada pelo Ocidente de limitação do preço ao petróleo russo faz crescer os riscos no mercado petrolífero e provoca incerteza, em um momento em que a estabilidade é necessária.Uma política semelhante inevitavelmente fará aumentar a instabilidade e a volatilidade do mercado, bem como afetará negativamente a indústria do petróleo, concluiu bin Salman.Em 5 de dezembro de 2022, entraram em vigor as sanções ocidentais contra o petróleo russo: a União Europeia parou de aceitar o petróleo transportado por via marítima, e os países do G7, Austrália e a UE impuseram um teto de preço de US$ 60 por barril ao petróleo russo transportado por mar, proibindo as empresas internacionais de transportarem e fazerem seguros a cargas de petróleo que superem esse limite.
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Ante crise ucraniana, mundo está ameaçado por um novo conflito pelos recursos, alertam analistas
No contexto da crise ucraniana e das ações dos países ocidentais, que restringiram o fornecimento de combustível russo, o mundo está ameaçado por um novo conflito sobre recursos, declarou o jornal japonês Mainichi Shimbun.
Comparando a situação atual com a crise do combustível após a Guerra Árabe-Israelense de 1973, que aumentou e muito
os preços do petróleo, os autores e especialistas entrevistados pelo jornal concluíram que
o mundo precisava de cooperação em áreas de importância para todos os países."No futuro, a Europa, os EUA e o Japão competirão por recursos escassos e produtos agrícolas. Em outras palavras, está diretamente relacionado à segurança econômica", disse Takahiro Suzuki, consultor em estratégia de gestão, aos jornalistas.
Outro especialista, o diretor do Instituto de Economia e Energia, Ken Koyama, também observou que a fragmentação global do mercado energético pode levar a novos
picos de preços.
"Eu acho que a lição a ser tirada dessas duas crises – uma há 50 anos, a outra agora – é que a cooperação internacional deve ser mantida. Esqueça isso, vamos enfrentar sérias consequências", declarou Koyama.
Anteriormente, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman Al Saud, afirmou que a política implementada pelo Ocidente de limitação do preço ao petróleo russo faz crescer os riscos no mercado petrolífero e provoca incerteza, em um momento em que a estabilidade é necessária.
Uma política semelhante inevitavelmente fará aumentar a instabilidade e a volatilidade do mercado, bem como
afetará negativamente a indústria do petróleo, concluiu bin Salman.
Em 5 de dezembro de 2022, entraram em vigor as sanções ocidentais contra o petróleo russo: a União Europeia parou de aceitar o petróleo transportado por via marítima, e os países do G7, Austrália e a UE impuseram um teto de preço de US$ 60 por barril ao petróleo russo transportado por mar, proibindo as empresas internacionais de transportarem e fazerem seguros a cargas de petróleo que superem esse limite.