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Corrida armamentista com IA revolucionará combates e trará sérios riscos, alerta mídia
Corrida armamentista com IA revolucionará combates e trará sérios riscos, alerta mídia
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A revista norte-americana Foreign Policy destacou o avanço da inteligência artificial (IA) em uma nova corrida armamentista entre as principais potências... 12.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-12T20:42-0300
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A revista ainda enfatiza que a IA será uma grande revolução em diversas áreas, mas principalmente nas táticas e estratégias de combate, podendo mudar completamente o cenário de uma guerra.De acordo com a edição, a IA promete transformar as geopolíticas da guerra e dissuasão, contudo, com maneiras que não são necessariamente confortáveis.A tecnologia também promete tornar a guerra menos letal e possivelmente fortalecer a dissuasão, sendo implantada pelas forças militares através de drones dirigidos pela IA em forças aéreas, marinhas e exércitos.A FP destaca o fato de a IA poder tomar decisões em questão de minutos, em vez de horas ou dias, fazendo com que as potências aplicassem a tecnologia em questões estratégicas e táticas, e até mesmo em uma guerra nuclear.Contudo, o professor Herbert Lin, da Universidade de Stanford, alerta para o perigo do uso excessivo da tecnologia em questões delicadas, como por exemplo, o comando e controle de armas.James Johnson, da Universidade de Aberdeen, é autor do livro "AI and the Bomb", em que cita os riscos de uma guerra nuclear acidental entre os EUA e a China, provocada por uma decisão precipitada da IA.Outro perigo destacado pela revista é a possibilidade de a IA cair nas mãos de terroristas que, por sua vez, poderiam criar bombas sujas ou dispositivos letais.A nova corrida armamentista com IA está em andamento, e provavelmente há pouca coisa que possa ser feita para detê-la."Isso [a IA] poderia induzir a um erro humano de superdependência. É uma munição guiada de precisão contra a inteligência e racionalidade humana", ressalta Lin.
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Corrida armamentista com IA revolucionará combates e trará sérios riscos, alerta mídia
A revista norte-americana Foreign Policy destacou o avanço da inteligência artificial (IA) em uma nova corrida armamentista entre as principais potências mundiais.
A revista ainda
enfatiza que a IA será uma grande revolução em diversas áreas, mas principalmente nas táticas e estratégias de combate, podendo mudar completamente o cenário de uma guerra.
De acordo com a edição, a
IA promete transformar as geopolíticas da guerra e dissuasão, contudo, com maneiras que não são necessariamente confortáveis.
A tecnologia também promete tornar a guerra menos letal e possivelmente fortalecer a dissuasão, sendo implantada pelas forças militares através de drones dirigidos pela IA em forças aéreas, marinhas e exércitos.
A FP destaca o fato de a IA poder tomar decisões em questão de minutos, em vez de horas ou dias, fazendo com que as potências aplicassem a tecnologia em
questões estratégicas e táticas, e até mesmo em uma guerra nuclear.
Contudo, o professor Herbert Lin, da Universidade de Stanford, alerta para o
perigo do uso excessivo da tecnologia em questões delicadas, como por exemplo, o comando e controle de armas.
James Johnson, da Universidade de Aberdeen, é autor do livro "AI and the Bomb", em que cita os riscos de uma guerra nuclear acidental entre os EUA e a China, provocada por uma decisão precipitada da IA.
Outro perigo destacado pela revista é a
possibilidade de a IA cair nas mãos de terroristas que, por sua vez, poderiam criar bombas sujas ou dispositivos letais.
A nova corrida armamentista com IA está em andamento, e provavelmente há pouca coisa que possa ser feita para detê-la.
"Isso [a IA] poderia induzir a um erro humano de superdependência. É uma munição guiada de precisão contra a inteligência e racionalidade humana", ressalta Lin.