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Desenterram no centro de Paris necrópole de 2.000 anos repleta de artefatos (FOTOS)

© AP Photo / dpa / Daniel KarmannEsqueleto de 6,5 mil anos em uma cova em Kitzingen na Alemanha, 5 de março de 2019
Esqueleto de 6,5 mil anos em uma cova em Kitzingen na Alemanha, 5 de março de 2019      - Sputnik Brasil, 1920, 21.04.2023
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A poucos metros de uma estação de trem no centro de Paris, os cientistas descobriram 50 túmulos em uma antiga necrópole de quase 2.000 anos que oferece um raro vislumbre da vida em Lutécia – povoação precursora da capital francesa.
De alguma forma, a necrópole enterrada nunca foi encontrada durante as muitas obras rodoviárias que haviam sido conduzidas na área, bem como a construção da estação ferroviária Port-Royal na década de 1970.
No entanto, os planos para uma nova saída para a estação de trem levaram a uma escavação arqueológica, escreve France 24.
© Foto / Nicolas Warmé, InrapSepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris.
Sepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris  - Sputnik Brasil
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Sepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris.
© Foto / Camille Colonna, InrapSepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris.
Sepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris 
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Sepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris.
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Sepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris.
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Sepultura de quase 2.000 anos descoberta perto da estação ferroviária Port-Royal em Paris.
A antropóloga Camille Colonna do Instituto Nacional de Pesquisas Arqueológicas Preventivas (INRAP, na sigla em francês) disse em uma coletiva de imprensa que já havia "fortes suspeitas" que o local estava perto da necrópole do sul de Lutécia. A necrópole Saint Jacques, o maior local de sepultamento na cidade galo-romana de Lutécia, foi anteriormente parcialmente escavada nos anos 1800.
Colonna disse que os pesquisadores estavam "muito felizes" por terem encontrado um esqueleto com uma moeda na boca, permitindo-lhes datar o enterro do século II d.C. Durante a escavação, que começou em março, já foram descobertas 50 sepulturas.
© Foto / Camille Colonna, INRAPUm antigo vaso lacrimal destinado a coletar as lágrimas dos enlutados.
Um antigo vaso lacrimal destinado a coletar as lágrimas dos enlutados 
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Um antigo vaso lacrimal destinado a coletar as lágrimas dos enlutados.
© Foto / Gwenaelle Desforges, INRAPOssos das pernas de um esqueleto sobre artefatos de sepultamento.
Ossos das pernas de um esqueleto sobre artefatos de sepultamento - Sputnik Brasil
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Ossos das pernas de um esqueleto sobre artefatos de sepultamento.
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Um antigo vaso lacrimal destinado a coletar as lágrimas dos enlutados.
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Ossos das pernas de um esqueleto sobre artefatos de sepultamento.
Às vezes, uma moeda era colocada no caixão, ou mesmo na boca dos mortos, uma prática comum na época chamada óbolo de Caronte. Na mitologia grega, Caronte era o barqueiro de Hades, e a moeda era considerada um suborno para transportar as almas dos mortos através do rio Estige.
Os arqueólogos também encontraram sapatos dentro dos túmulos, conseguindo identificá-los pelos pequenos pregos que estariam nas solas.
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