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'Canadá não será intimidado pela China', diz Justin Trudeau em meio à expulsão de diplomatas

© AP Photo / Mary AltafferPrimeiro-ministro canadense, Justin Trudeau fala durante um painel de discussão na cúpula Global Citizen NOW, em 27 de abril de 2023
Primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau fala durante um painel de discussão na cúpula Global Citizen NOW, em 27 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2023
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O Canadá expulsou o diplomata chinês Zhao Wein ontem (8) por alegações relacionadas à interferência estrangeira e, horas depois, a China pediu a um diplomata canadense em Xangai que saísse até 13 de maio em resposta ao que chamou de "ações irracionais" de Ottawa.
Nesta terça-feira (9), o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que o país não será intimidado pela China após as expulsões diplomáticas de Ottawa e Pequim.

"Entendemos que há retaliação, mas não seremos intimidados, continuaremos a fazer todo o necessário para manter os canadenses protegidos da interferência estrangeira", disse Trudeau a repórteres em Ottawa segundo a Reuters.

No ano passado, Pequim suspendeu uma proibição de três anos às importações de canola, a maior safra do Canadá, das tradings Richardson International e Viterra, imposta em 2018. A China também é um grande importador de potássio e trigo canadenses, relembra a mídia.
Na cúpula do G20 do ano passado, o presidente Xi Jinping e Trudeau se estranharam, quando o líder chinês o indagou o canadense do porquê que tudo que eles haviam discutido na cúpula "foi vazado aos jornais".
O presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, na Cúpula do G20 em 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2022
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No G20, Xi confronta Trudeau após governo canadense vazar conversa entre os líderes (VÍDEO)
Alguns temem que as tensões possam ter repercussões econômicas no Canadá. As importações chinesas de produtos canadenses aumentaram 16% no ano passado, para um recorde de US$ 74,8 bilhões (R$ 373 bilhões) , e a China é o segundo maior parceiro comercial do Canadá depois dos Estados Unidos.
Entretanto, Guy Saint-Jacques, ex-embaixador canadense na China, disse não acreditar que Pequim aplicará sanções ao Estado canadense.
Em sua visão, Pequim está conduzindo uma "ofensiva de charme para convencer empresas estrangeiras a voltar à China para investir", acrescentou Saint-Jacques. "Portanto, impor sanções ao Canadá neste estágio teria enviado uma mensagem muito ruim às empresas estrangeiras."
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