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Fachin defende pena de 33 anos de prisão para Collor por esquema de corrupção apontado na Lava Jato
Fachin defende pena de 33 anos de prisão para Collor por esquema de corrupção apontado na Lava Jato
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A pena sugerida pelo ministro foi maior do que a proposta pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo. Araújo pediu a condenação de Collor a 22... 17.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-17T16:53-0300
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No âmbito da ação penal derivada da Operação Lava Jato que apura o recebimento de propina por parte do ex-presidente Fernando Collor de Melo, o ministro do Supremo, Edson Facchin, defendeu nesta quarta-feira (17) que a pena aplicada a Collor deveria ser de 33 anos dez meses e dez dias de prisão.Facchin, relator do caso, considerou Collor culpado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, segundo a Folha de São Paulo.O ministro do STF disse que as diversas práticas de lavagem de dinheiro cometidas por Collor viabilizaram a ocultação e dissimulação da origem ilícita de considerável quantia da corrupção praticada no âmbito da BR Distribuidora, relata a mídia.Fachin afirmou que a culpabilidade do acusado é exacerbada "pois a filiação a grupo criminoso organizado por parte de quem usualmente é depositário da confiança popular para o exercício do poder enseja juízo de reprovação muito mais intenso do que seria cabível em se tratando de um cidadão comum".Collor foi o terceiro senador a virar réu na Lava Jato. A denúncia foi uma das primeiras oferecidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da operação, em agosto de 2015. Na época, Fachin chegou a rejeitar as acusações de peculato e obstrução de Justiça.
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Fachin defende pena de 33 anos de prisão para Collor por esquema de corrupção apontado na Lava Jato
A pena sugerida pelo ministro foi maior do que a proposta pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo. Araújo pediu a condenação de Collor a 22 anos e oito meses de prisão.
No âmbito da ação penal derivada da Operação Lava Jato que apura o recebimento de propina por parte do ex-presidente Fernando Collor de Melo, o ministro do Supremo, Edson Facchin, defendeu nesta quarta-feira (17) que a pena aplicada a Collor deveria ser de 33 anos dez meses e dez dias de prisão.
Facchin, relator do caso, considerou Collor culpado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa,
segundo a Folha de São Paulo.
O ministro do STF disse que as diversas práticas de lavagem de dinheiro cometidas por Collor viabilizaram a ocultação e dissimulação da origem ilícita de considerável
quantia da corrupção praticada no âmbito da
BR Distribuidora, relata a mídia.
Fachin afirmou que a culpabilidade do acusado é exacerbada "pois a filiação a grupo criminoso organizado por parte de quem usualmente é depositário da confiança popular para o exercício do poder enseja juízo de reprovação muito mais intenso do que seria cabível em se tratando de um cidadão comum".
"O que se extrai do caso em análise é o absoluto desrespeito aos princípios de observância obrigatória pelos exercentes de função pública, sobre os quais não lhes foi outorgado qualquer limite transacional", disse.
Collor foi o terceiro
senador a virar réu na Lava Jato. A denúncia foi uma das primeiras oferecidas pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da operação, em agosto de 2015. Na época, Fachin chegou a rejeitar as acusações de peculato e obstrução de Justiça.