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Rússia divulga no CSNU resposta à carta ucraniana que apelou a matar russos

© AFP 2023 / Timothy A. ClaryVasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na ONU, discursa durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a manutenção da paz e da segurança da Ucrânia na sede da ONU em Nova York, EUA, 24 de fevereiro de 2023.
Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na ONU, discursa durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a manutenção da paz e da segurança da Ucrânia na sede da ONU em Nova York, EUA, 24 de fevereiro de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2023
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A representação permanente da Rússia na ONU disse ter circulado no Conselho de Segurança da organização um documento que responde a afirmações incendiárias de um alto responsável de Kiev.
A Rússia difundiu no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) uma carta sobre as declarações do chefe da inteligência militar ucraniana Kirill Budanov, que chamou a matar russos, apontando para a russofobia e incitação à violência étnica, contou na quarta-feira (17) a representação permanente da Rússia na ONU.
"Uma carta sobre as conhecidas declarações do chefe da inteligência militar ucraniana foi distribuída hoje como um documento oficial do CSNU", disse a missão diplomática.
Na carta, à qual a Sputnik teve acesso, Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na ONU, chamou a atenção para as palavras de Budanov, que disse que "temos matado e vamos continuar a matar russos em qualquer parte do mundo até a vitória completa da Ucrânia".
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"Esse é um exemplo flagrante de discurso de ódio, russofobia e incitação à violência étnica", escreve Nebenzya.
A carta também menciona uma pesquisa na mídia ucraniana sobre quem deveria ser o próximo a ser atacado depois de Daria Dugina, filha do filósofo russo Aleksandr Dugin, morta em agosto de 2022; o correspondente militar Vladlen Tatarsky, assassinado em abril de 2023; e o escritor Zakhar Prilepin, cujo carro foi explodido em 6 de maio.
"Essas manifestações de discurso de ódio, russofobia e incitação à violência étnica são, no mínimo, uma violação flagrante das regras da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial", indica a carta.
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