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Operação militar especial russa
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Presidente da Comissão Europeia se opõe ao cessar-fogo na Ucrânia: 'Desestabilizaria a região'

© AP Photo / Geert Vanden WijngaertA presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2023
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou em um fórum de segurança na Eslováquia que se opõe a propostas para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia porque, em sua opinião, isso apenas congelaria o conflito.
"Um cessar-fogo apenas congelará o conflito e não trará paz duradoura.[...] O cessar-fogo seria instável e desestabilizaria a região ao longo da linha de contato. Não. Uma paz justa significa a retirada das tropas russas do território da Ucrânia", disse von der Leyen.
Ela também lembrou a posição da Comissão Europeia de "não fazer nada na Ucrânia sem a Ucrânia" e mais uma vez apoiou a fórmula de paz do presidente ucraniano Vladimir Zelensky.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia cujos objetivos são proteger a população do genocídio do regime de Kiev e enfrentar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
Até o momento, a Ucrânia condicionou a cessação das hostilidades à recuperação de todos os territórios, incluindo a Crimeia, que se juntou à Rússia em março de 2014.
A Rússia, embora tenha repetidamente declarado a sua vontade de procurar uma solução negociada, insiste na necessidade de atingir todos os objetivos da sua operação especial e considera que, de momento, só é possível fazê-lo por meios militares. O conflito na Ucrânia, segundo o Kremlin, pode caminhar para uma solução política desde que sejam tidas em conta a situação de fato e a nova realidade territorial.
A última rodada das negociações de paz russo-ucranianas ocorreu no final de março de 2022 em Istambul. Desde então, as partes não retomaram essas consultas.
Anatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, em Moscou, na Rússia, no dia 20 de julho de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2023
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