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Exército dos EUA aumenta videovigilância on-line para responder a 'ameaças'
Exército dos EUA aumenta videovigilância on-line para responder a 'ameaças'
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De acordo com dados revelados em um documento do Batalhão de Serviços de Proteção do Exército, será usada uma ampla gama de fontes públicas e privadas para... 19.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-19T16:33-0300
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O Batalhão de Serviços de Proteção do Exército dos EUA, responsável pela proteção de oficiais militares de alto escalão, expandiu seus recursos de vigilância para incluir o monitoramento de ameaças e a identificação de sentimentos negativos em relação a oficiais militares de alto escalão nas redes sociais, relatou no sábado (17) o portal The Intercept.De acordo com um documento citado pela mídia, a entidade está usando ferramentas de vigilância sofisticadas para detectar ameaças on-line, localizar indivíduos e reunir informações disponíveis publicamente.O documento de aquisição revela que o Batalhão de Serviços de Proteção busca adquirir ferramentas que possam não apenas detectar "ameaças" on-line, mas também identificar suas localizações exatas usando várias técnicas de vigilância e fontes de dados. Tal inclui fontes publicamente disponíveis e não públicas de serviços como câmaras de videovigilância, estações de rádio, agências de notícias, registros pessoais, informações hackeadas, webcams e até mesmo dados de localização de celulares.O documento menciona ainda o acesso a plataformas de redes sociais, como 4Chan, Reddit, YouTube e Vkontakte, e também de chat, como Discord e Telegram, para identificar antiterrorismo, antiextremismo e a radicalização.Também foi destacado o uso de dados "georreferenciados" e técnicas de atribuição errônea.O conjunto de ferramentas descrito no documento vai além do que as empreiteiras privadas oferecem, pois busca combinar uma ampla gama de recursos de vigilância e ao mesmo tempo disfarçar a presença do Exército na Internet.O documento revela ainda que o Exército concedeu o contrato de serviço à SEWP Solutions, LLC, um fornecedor federal de software que já vendeu ferramentas de vigilância para o Departamento de Defesa dos EUA.Embora possa haver motivos válidos para invadir a privacidade de alguém para coletar informações relacionadas a crimes graves ou ameaças terroristas, os defensores da privacidade argumentam que expressar opiniões ou formar julgamentos de valor, especialmente sobre funcionários públicos, é um aspecto fundamental da sociedade democrática, e não deve ser motivo para operações de vigilância.A capacidade de criticar e expressar sentimentos, sejam eles positivos ou negativos, não deve ser restringida por órgãos governamentais, argumentam os defensores de direitos civis.Eles alertam que o uso não regulamentado de inteligência de código aberto e a ampla coleta de dados podem levar a abusos e interferir no direito à privacidade dos indivíduos.
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Exército dos EUA aumenta videovigilância on-line para responder a 'ameaças'
De acordo com dados revelados em um documento do Batalhão de Serviços de Proteção do Exército, será usada uma ampla gama de fontes públicas e privadas para responder a situações de extremismo e radicalização.
O Batalhão de Serviços de Proteção do Exército dos EUA, responsável pela proteção de oficiais militares de alto escalão, expandiu seus recursos de vigilância para incluir o monitoramento de ameaças e a identificação de sentimentos negativos em relação a oficiais militares de alto escalão nas redes sociais,
relatou no sábado (17) o portal The Intercept.
De acordo com um documento
citado pela mídia, a entidade está usando ferramentas de vigilância sofisticadas para detectar ameaças on-line, localizar indivíduos e reunir informações disponíveis publicamente.
O documento de aquisição revela que o Batalhão de Serviços de Proteção busca adquirir ferramentas que possam não apenas detectar "ameaças" on-line, mas também identificar suas localizações exatas usando várias técnicas de vigilância e fontes de dados. Tal inclui fontes publicamente disponíveis e não públicas de serviços como câmaras de videovigilância, estações de rádio, agências de notícias, registros pessoais, informações hackeadas, webcams e até mesmo dados de localização de celulares.
O documento menciona ainda o acesso a plataformas de redes sociais, como 4Chan, Reddit, YouTube e Vkontakte, e também de chat,
como Discord e Telegram, para identificar antiterrorismo, antiextremismo e a radicalização.
Também foi destacado o uso de dados "georreferenciados" e técnicas de atribuição errônea.
O conjunto de ferramentas descrito no documento vai além do que as empreiteiras privadas oferecem, pois busca combinar uma ampla gama de recursos de vigilância e ao mesmo tempo disfarçar a presença do Exército na Internet.
O documento revela ainda que o Exército concedeu o contrato de serviço à SEWP Solutions, LLC, um fornecedor federal de software que já vendeu ferramentas de vigilância para o Departamento de Defesa dos EUA.
Embora possa haver motivos válidos para invadir a privacidade de alguém para
coletar informações relacionadas a crimes graves ou ameaças terroristas, os defensores da privacidade argumentam que expressar opiniões ou formar julgamentos de valor, especialmente sobre funcionários públicos, é um aspecto fundamental da sociedade democrática, e não deve ser motivo para operações de vigilância.
A capacidade de criticar e expressar sentimentos, sejam eles positivos ou negativos, não deve ser restringida por órgãos governamentais, argumentam os defensores de direitos civis.
Eles alertam que o uso não regulamentado de inteligência de código aberto e a ampla coleta de dados podem levar a abusos e interferir no direito à
privacidade dos indivíduos.