https://noticiabrasil.net.br/20230623/cientistas-detectam-eco-emitido-pelo-buraco-negro-no-centro-da-via-lactea-ha-200-anos-foto-29334774.html
Cientistas detectam 'eco' emitido pelo buraco negro no centro da Via Láctea há 200 anos (FOTO)
Cientistas detectam 'eco' emitido pelo buraco negro no centro da Via Láctea há 200 anos (FOTO)
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Uma equipe internacional de cientistas descobriu que o buraco negro supermassivo Sagitário A (Sgr A*) no centro da Via Láctea despertou cerca de 200 anos atrás... 23.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-23T22:06-0300
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O grupo liderado por Frédéric Marin, um cientista do Observatório Astronômico de Estrasburgo (CNRS/Universidade de Estrasburgo), revelou o antigo "despertar" deste objeto, que é cerca de quatro milhões de vezes mais massivo do que o Sol. O novo estudo foi publicado na revista Nature. No início do século XIX, durante um ano, o buraco negro engoliu objetos cósmicos que ficaram um pouco perto demais dele, antes de entrar em um estado de dormência novamente. Para ter uma melhor compreensão sobre o aumento da intensidade da emissão de raios X, e também quando o buraco negro emergiu de seu estado de quietude, é como se um vaga-lume escondido em uma floresta se tornasse abruptamente tão reluzente quanto o Sol. Tais descobertas descrevem porque as nuvens moleculares galácticas próximas do Sgr A* estão brilhando mais intensamente em comparação com o habitual: elas estão refletindo os raios X que foram emitidos por Sgr A* há 200 anos, escreve EurekAlert!.Para o estudo os cientistas utilizaram o satélite Explorador de Polarimetria de Imagens de Raios X (IXPE, na sigla em inglês) da NASA, que foi capaz de detectar pela primeira vez a polarização desta luz de raios X com grande precisão e também identificar sua fonte.
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Cientistas detectam 'eco' emitido pelo buraco negro no centro da Via Láctea há 200 anos (FOTO)
Uma equipe internacional de cientistas descobriu que o buraco negro supermassivo Sagitário A (Sgr A*) no centro da Via Láctea despertou cerca de 200 anos atrás após um longo período de dormência.
O grupo liderado por Frédéric Marin, um cientista do Observatório Astronômico de Estrasburgo (CNRS/Universidade de Estrasburgo), revelou o
antigo "despertar" deste objeto, que é cerca de quatro milhões de vezes mais massivo do que o Sol. O novo estudo foi
publicado na revista Nature.
No início do século XIX, durante um ano, o
buraco negro engoliu objetos cósmicos que ficaram um pouco perto demais dele, antes de entrar em um estado de dormência novamente.
A Terra não sentiu nenhum efeito, uma vez que a distância entre Sgr A* e o nosso planeta é muito grande, de aproximadamente dois bilhões de vezes a distância da Terra ao Sol. Mas o eco de raios X detectado, que foi emitido cerca de 200 anos atrás, mostra que a intensidade naquela época era pelo menos um milhão de vezes maior em comparação com a emitida atualmente pelo referido buraco negro.
Para ter uma melhor compreensão sobre o aumento da intensidade da emissão de raios X, e também quando o buraco negro emergiu de seu estado de quietude, é como se um vaga-lume escondido em uma floresta se tornasse abruptamente tão reluzente quanto o Sol.
Tais descobertas descrevem porque as
nuvens moleculares galácticas próximas do Sgr A* estão brilhando mais intensamente em comparação com o habitual: elas estão refletindo os raios X que foram emitidos por Sgr A* há 200 anos,
escreve EurekAlert!.
Para o estudo os cientistas utilizaram o satélite Explorador de Polarimetria de Imagens de Raios X (IXPE, na sigla em inglês) da NASA, que foi capaz de detectar pela primeira vez a polarização desta luz de raios X com grande precisão e também identificar sua fonte.