Desenterram no Reino Unido machados de pedra gigantes de 300 mil anos (FOTOS)
© Foto / Centro para Estudo dos Primeiros AmericanosFerramentas dos primeiros habitantes da América do Norte
© Foto / Centro para Estudo dos Primeiros Americanos
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Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Arqueologia do University College de Londres, Reino Unido, descobriu 800 utensílios pré-históricos, incluindo machados gigantes de 300 mil anos, informou a entidade educacional.
O achado, cujos resultados foram publicados na revista acadêmica Internet Archaeology, foi feito no condado de Kent, no sudeste do país. Os artefatos pré-históricos foram encontrados em uma encosta sobre o vale de Medway, em sedimentos profundos da Idade do Gelo.
Entre os utensílios desenterrados há dois objetos de sílex semelhantes a facas descritos por pesquisadores como "machados de mão gigantes". Estas ferramentas foram talhadas em ambos os lados para dar-lhes uma forma simétrica com gume.
"Descrevemos essas ferramentas como 'gigantes' assim que medem mais de 22 centímetros e temos duas deste tamanho. A maior, de 29,5 centímetros, é uma das maiores encontradas no Reino Unido", disse Letty Ingrey, autora do estudo.
Giant stone HANDAXE is discovered at an Ice Age site in #Kent - and experts say it's so big they don't know how people would have used the foot long tool 300,000 yrs ago
— Hans Solo (@thandojo) July 6, 2023
Excavations in #Medway Valley revealed prehistoric artefacts in Ice Age sediment pic.twitter.com/wF2dEvtZ0c
Machados de pedra gigantes são descobertos em um local da Idade do Gelo em Kent, especialistas dizem que é tão grande que não sabem como as pessoas teriam usado a ferramenta de quase 30 cm há 300 mil anos. Escavações no vale de Medway revelaram artefatos pré-históricos em sedimentos da Idade do Gelo.
Acredita-se que o sítio onde os utensílios foram encontrados remonta a um período da pré-história precoce das ilhas britânicas quando os neandertais e as suas culturas começaram a emergir. Nesse sítio também foi descoberto um cemitério romano.
Arqueólogos sugerem que as pessoas enterradas aqui entre o século I e IV d.C. poderiam ser habitantes de uma vila próxima que pode ter ficado cerca de 850 metros ao sul. Dos 25 restos mortais encontrados, 13 foram cremados.