Apoio militar dos EUA contra China pode 'jogar' Austrália em guerra nuclear, segundo especialista

© AP Photo / Andrew HarnikPrimeiro-ministro australiano, Scott Morrison, o premiê britânico, Boris Johnson, e o presidente americano, Joe Biden, discutem iniciativa AUKUS em videoconferência na Casa Branca, Washington, 15 de setembro de 2021
Primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, o premiê britânico, Boris Johnson, e o presidente americano, Joe Biden, discutem iniciativa AUKUS em videoconferência na Casa Branca, Washington, 15 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2023
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O analista da inteligência australiana Sam Roggeveen alertou que a Austrália está se pondo como um alvo militar para a China, e uma guerra poderia acabar em uma catástrofe nuclear.
De acordo com o analista, a Austrália está correndo sérios riscos, principalmente devido à decisão de abrigar as forças de combate dos Estados Unidos, contribuir para as operações americanas, bem como por sua estratégia militar de lutar contra Pequim.
O analista ressaltou ao The Guardian que os bombardeiros americanos B-52 na Austrália poderiam ser implantados para atacar infraestruturas nucleares da China, incluindo silos de mísseis, facilidades de comando e controle, radares de alerta precoce e defesa aérea.
Além disso, a Austrália está sendo fortalecida por tecnologias militares avançadas envolvidas no acordo AUKUS, e qualquer ação tomada pelos australianos contra o gigante asiático resultará em uma retórica das forças chinesas.
Sendo assim, o analista acredita que o todo o apoio fornecido pelos EUA, bem como sua "obsessão" para manter sua soberania e dominância na região, poderia empurrar a Austrália para uma catastrófica guerra nuclear.
O presidente Joe Biden, ao centro, fala enquanto o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese, à esquerda, e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak escutam na base naval de Point Loma, em San Diego, 13 de março de 2023, ao revelarem o AUKUS, um pacto trilateral de segurança entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos. - Sputnik Brasil, 1920, 28.06.2023
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