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Mídia: campos minados russos inutilizam 'muitos veículos' ucranianos e atrasam ofensiva
Mídia: campos minados russos inutilizam 'muitos veículos' ucranianos e atrasam ofensiva
Sputnik Brasil
Militares ucranianos relataram suas experiências dos combates à mídia britânica, descrevendo as minas como um "tormento psicológico" que está por toda a parte. 20.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-20T11:32-0300
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Os "vastos e densos" campos minados colocados pelas forças russas são o "obstáculo mais assustador" para a contraofensiva da Ucrânia, escreveu na quinta-feira (20) o jornal britânico Financial Times (FT).Segundo ele, os campos minados "estão destruindo os blindados fornecidos pela OTAN, ferindo soldados e abalando o moral", impedindo o avanço.Os militares ucranianos falaram de uma contraofensiva "dolorosamente lenta" devido a esse fator, "uma ameaça oculta que se tornou um tormento psicológico", com a qual até forças dos EUA teriam dificuldades."Para recapturar território, as tropas precisam atravessar milhas de campos abertos repletos de milhares de minas: antitanque, antipessoal, artefatos explosivos improvisados e uma série de armadilhas", sublinha a mídia.Assim, apesar de os veículos blindados Bradley fabricados nos EUA e os tanques Leopard 2 alemães fornecerem alguma proteção, as minas "colocaram muitos veículos fora de serviço, interrompendo os avanços e deixando as tropas [ucranianas] a pé atravessando campos minados sob fogo".Em resposta, os líderes militares ucranianos pediram a seus aliados ocidentais que fornecessem mais equipamentos de remoção de minas para Kiev, como os sistemas M58 MICLIC. Os EUA já forneceram à Ucrânia "alguns" desses equipamentos, "mas não na quantidade prometida", de acordo com o jornal.A fortemente exaltada contraofensiva ucraniana começou em 4 de junho, após meses de atrasos devido à falta de suprimentos militares de doadores ocidentais.O Ministério da Defesa da Rússia disse que as tropas ucranianas tentavam, mas não conseguiam avançar, com perdas que incluíam pelo menos 21 aviões, cinco helicópteros, 1.244 tanques e mais de 26.000 militares ucranianos. Vários veículos de imprensa ocidentais também apontaram os resultados modestos da contraofensiva de Kiev, com o próprio presidente ucraniano Vladimir Zelensky admitindo que o progresso era "mais lento do que o desejado".
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Mídia: campos minados russos inutilizam 'muitos veículos' ucranianos e atrasam ofensiva
11:32 20.07.2023 (atualizado: 11:34 20.07.2023) Militares ucranianos relataram suas experiências dos combates à mídia britânica, descrevendo as minas como um "tormento psicológico" que está por toda a parte.
Os "vastos e densos" campos minados colocados pelas forças russas são
o "obstáculo mais assustador" para a contraofensiva da Ucrânia, escreveu na quinta-feira (20) o jornal britânico Financial Times (FT).
Segundo ele, os campos minados "estão destruindo os blindados fornecidos pela OTAN, ferindo soldados e abalando o moral", impedindo o avanço.
"Podemos avançar com dez brigadas, mas não vai funcionar porque as minas estão por toda parte, a cada meio metro há minas", contou um comandante chamado simplesmente Sultan pelo FT.
Os militares ucranianos falaram de
uma contraofensiva "dolorosamente lenta" devido a esse fator, "uma ameaça oculta que se tornou um tormento psicológico", com a qual
até forças dos EUA teriam dificuldades.
"Para recapturar território, as tropas precisam atravessar milhas de campos abertos repletos de milhares de minas: antitanque, antipessoal, artefatos explosivos improvisados e uma série de armadilhas", sublinha a mídia.
Assim, apesar de os veículos blindados Bradley fabricados nos EUA e
os tanques Leopard 2 alemães fornecerem alguma proteção, as minas "colocaram muitos veículos fora de serviço, interrompendo os avanços e deixando as tropas [ucranianas] a pé atravessando campos minados sob fogo".
Em resposta, os líderes militares ucranianos pediram a seus aliados ocidentais que fornecessem mais equipamentos de remoção de minas para Kiev, como os sistemas M58 MICLIC. Os EUA já forneceram à Ucrânia "alguns" desses equipamentos, "mas não na quantidade prometida", de acordo com o jornal.
A fortemente exaltada contraofensiva ucraniana começou em 4 de junho, após meses de atrasos devido à falta de suprimentos militares de doadores ocidentais.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que as tropas ucranianas tentavam, mas não conseguiam avançar, com perdas que incluíam pelo menos 21 aviões, cinco helicópteros, 1.244 tanques e mais de 26.000 militares ucranianos. Vários veículos de imprensa ocidentais também apontaram os resultados modestos da contraofensiva de Kiev, com o próprio presidente ucraniano Vladimir Zelensky admitindo que o progresso era "mais lento do que o desejado".