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Sanções contra a Síria impedem recuperação da situação no país e o regresso dos refugiados, diz Irã

© AFP 2023 / Delil SouleimanMãe embala seu bebê para dormir em uma escola que abriga pessoas deslocadas durante onda de calor na província de Al-Hasakah, Síria, em 22 de julho de 2023
Mãe embala seu bebê para dormir em uma escola que abriga pessoas deslocadas durante onda de calor na província de Al-Hasakah, Síria, em 22 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 25.07.2023
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O embaixador e representante permanente do Irã nas Nações Unidas criticou muitas politicas impostas à Síria como sendo contraprodutivas para a resolução dos problemas existentes.
A continuação das sanções unilaterais contra a Síria é um impedimento fundamental para melhorar a situação humanitária e econômica do país, disse na terça-feira (25) o embaixador e representante permanente do Irã na ONU, citado pela agência síria SANA.

"As operações de ajuda na Síria devem se concentrar na restauração da infraestrutura, nas iniciativas de reconstrução e na recuperação econômica geral. Essa abordagem tem o potencial de criar um ambiente favorável ao retorno voluntário de refugiados e pessoas deslocadas para suas casas", declarou Amir Saeed Iravani em uma sessão do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Síria.

Ele destacou que os EUA e suas agências especializadas relevantes concederam ao governo sírio permissão por um período de seis meses de usar o ponto fronteiriço Bab Al-Hawa de forma a prestar assistência humanitária a partir de 13 de julho.
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Para ele, "respeitar a soberania e a integridade territorial da Síria durante todo o processo é crucial para lidar com a crise humanitária de forma eficaz".
O Irã segue comprometido em apoiar os esforços do enviado especial do secretário-geral da ONU e seu engajamento com todas as partes para resolver a crise na Síria, sublinhou Iravani.
Teerã também não deixará de condenar os "contínuos atos de agressão e ataques militares da entidade israelense contra a Síria", particularmente aqueles que têm como alvo a infraestrutura civil, o que inclui a persistente ocupação das Colinas de Golã sírias, indicou o diplomata.
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