'Será difícil' à Europa se defender se um adversário 'grande e forte vier', diz chefe da Rheinmetall
19:49 27.07.2023 (atualizado: 05:32 28.07.2023)
© AFP 2023 / Christof StacheLogotipo do consórcio militar alemão Rheinmetall em um veículo militar das Forças Armadas da Alemanha na base militar de Kaufbeuren, Alemanha, 17 de junho de 2023
© AFP 2023 / Christof Stache
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Na opinião do CEO de um consórcio militar alemão, a Alemanha e a Europa em geral estão pouco preparadas para um grande conflito com os fundos atuais.
Com os gastos atuais em modernização e desenvolvimento de armas, será difícil para a Europa e a Alemanha, em particular, se defenderem de um ataque de um inimigo forte, disse Armin Papperger, chefe do consórcio militar alemão Rheinmetall, em uma entrevista à emissora alemã NTV divulgada na quarta-feira (26).
"No momento, se um agressor grande e forte vier, será difícil", disse ele quando questionado se a Europa e a Alemanha seriam capazes de se defender contra um ataque externo.
Papperger avaliou que não seria suficiente gastar € 100 bilhões (R$ 519,01 bilhões) para modernizar a Bundeswehr, as Forças Armadas da Alemanha, e possuir a capacidade de se defender, como parte do pacote aprovado anteriormente pelo governo.
"Acredito que serão necessários de € 300 a 350 bilhões [R$ 1,56 a 1,82 trilhão]", sublinhou ele.
Papperger também observou que discorda da avaliação de que o consórcio alemão participa do conflito na Ucrânia.