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Importações dos EUA da China caem em quase 25% e podem baixar ainda mais, diz mídia
Importações dos EUA da China caem em quase 25% e podem baixar ainda mais, diz mídia
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As empresas americanas reduziram as importações da China em 24% entre janeiro e maio de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, informou o jornal The... 07.08.2023, Sputnik Brasil
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Observa-se que, apesar dos esforços de Washington e Pequim, eles ainda permanecem tensos. Neste contexto, as empresas americanas, incluindo HP e Lego, procuram reduzir sua dependência de fornecedores chineses e reconstruir as cadeias de suprimentos.As empresas não querem ficar "presas entre superpotências rivais". A este respeito, no final de maio de 2023, o principal parceiro comercial dos EUA era o México, seguido pelo Vietnã e pela Tailândia.De acordo com a publicação, o papel da China como centro mundial de fabricação provavelmente está enfrentando o maior desafio em duas décadas. Segundo informação do jornal, antes da pandemia da COVID-19, os produtos chineses representavam cerca de US$ 1 (R$ 4,87) de cada US$ 4 (R$ 19,49) que os americanos gastavam em importações.Mas este número agora caiu para US$ 1 (R$ 4,87) de US$ 6 (R$ 29,24). O Japão também reduziu as importações da China. Os países europeus, em particular a Alemanha e a França, permaneceram praticamente inalterados.As tarifas comerciais americanas impostas a quase dois terços de mercadorias da China sob o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afetaram o volume de novos pedidos.Além disso, o crescimento dos salários nas fábricas chinesas "minou uma das vantagens competitivas do país", e a política econômica orientada para o Estado do presidente chinês Xi Jinping e sua "atitude cautelosa". O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, afetou negativamente as relações comerciais entre os dois países.O The Washington Post salienta que a indústria eletrônica tem sido a mais afetada pelas mudanças. Citando dados da S&P Global Market Intelligence, o jornal informou que a participação de Pequim nos PCs importados dos EUA caiu para 45% em 2022, ante 61% em 2016.Ao mesmo tempo, Washington tenta assegurar a Pequim que os Estados Unidos não buscam um "divórcio econômico", mas pretendem reduzir os riscos transferindo cadeias de suprimentos críticas para os EUA ou países aliados.No entanto, as preocupações de segurança nacional da Casa Branca estão crescendo, o país já reduziu as exportações de semicondutores de última geração para a China e está prestes a anunciar novas restrições ao investimento dos EUA no setor de tecnologia chinês.Anteriormente, foi relatado que a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, estava considerando novas restrições à exportação de chips de IA para a China por medo de que os concorrentes assumissem a liderança em tecnologia para desenvolver armas ou realizar ataques de hackers.
https://noticiabrasil.net.br/20230805/midia-com-tensoes-elevadas-eua-e-china-decidem-criar-2-grupos-de-trabalho-para-asia-pacifico-29819718.html
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Importações dos EUA da China caem em quase 25% e podem baixar ainda mais, diz mídia
As empresas americanas reduziram as importações da China em 24% entre janeiro e maio de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, informou o jornal The Washington Post.
Observa-se que, apesar dos esforços de Washington e Pequim, eles ainda permanecem tensos. Neste contexto, as empresas americanas, incluindo HP e Lego, procuram reduzir sua dependência de fornecedores chineses e reconstruir as cadeias de suprimentos.
As empresas não querem ficar "presas entre superpotências rivais". A este respeito, no final de maio de 2023, o principal parceiro comercial dos EUA era o México, seguido pelo Vietnã e pela Tailândia.
De acordo com a publicação, o papel da China como centro mundial de fabricação provavelmente está enfrentando o maior desafio em duas décadas. Segundo informação do jornal, antes da pandemia da COVID-19, os produtos chineses representavam cerca de US$ 1 (R$ 4,87) de cada US$ 4 (R$ 19,49) que os americanos gastavam em importações.
Mas este número agora caiu para US$ 1 (R$ 4,87) de US$ 6 (R$ 29,24). O Japão também reduziu as importações da China. Os países europeus, em particular a Alemanha e a França, permaneceram praticamente inalterados.
As tarifas
comerciais americanas impostas a quase dois terços de mercadorias da China sob o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afetaram o volume de novos pedidos.
Além disso, o crescimento dos salários nas fábricas chinesas "minou uma das vantagens competitivas do país", e a política econômica orientada para o Estado do presidente chinês Xi Jinping e sua "atitude cautelosa". O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, afetou negativamente as relações comerciais entre os dois países.
O The Washington Post salienta que a indústria eletrônica tem sido a mais afetada pelas mudanças. Citando dados da S&P Global Market Intelligence, o jornal informou que a participação de Pequim nos PCs importados dos EUA caiu para 45% em 2022, ante 61% em 2016.
Ao mesmo tempo, Washington tenta assegurar a Pequim que
os Estados Unidos não buscam um "divórcio econômico", mas pretendem reduzir os riscos transferindo
cadeias de suprimentos críticas para os EUA ou países aliados.
No entanto, as preocupações de segurança nacional da Casa Branca estão crescendo, o país já reduziu as exportações de semicondutores de última geração para a China e está prestes a anunciar novas restrições ao investimento dos EUA no setor de tecnologia chinês.
Anteriormente, foi relatado que a administração do presidente dos EUA, Joe Biden,
estava considerando novas restrições à exportação de chips de IA para a China por medo de que os concorrentes assumissem a liderança em
tecnologia para desenvolver armas ou realizar ataques de hackers.