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Segurança econômica e alimentar: trigo transgênico vira alternativa às secas na América do Sul
Segurança econômica e alimentar: trigo transgênico vira alternativa às secas na América do Sul
Sputnik Brasil
Com o trigo transgênico virando alternativa na América do Sul, o representante dos exportadores de grãos, Hugo Pastore, assegurou à Sputnik que esta variedade... 08.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-08T09:43-0300
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Em maio, o Paraguai se tornou o terceiro país a autorizar a comercialização de trigo transgênico HB4, logo depois que o Brasil e a Argentina tomaram iniciativas semelhantes.Pastore, que também é diretor-executivo da Câmara Paraguaia de Exportadores e Comerciantes de Grãos e Oleaginosas, afirmou que há todo um trabalho de desenvolvimento tecnológico no país, o que permitiu se tornar um exportador de trigo.A variedade de trigo transgênico pode ser uma solução às constantes secas na região, cada vez mais frequentes devido à mudança climática mundial.De acordo com o Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina, a tecnologia HB4, desenvolvida na Argentina e considerada pioneira a nível mundial, permite obter sementes mais tolerantes à seca, minimizando as perdas da produção e melhorando a capacidade adaptativa dos cultivos.Além disso, a tecnologia poderia aumentar o rendimento do cultivo por hectare, com uma produção 20% superior ao habitual nos tempos de seca.O Brasil, principal comprador de trigo do Paraguai, também aprovou de forma definitiva, em março de 2023, o cultivo, a importação e a venda desta variedade geneticamente modificada.No caso do Brasil, o país já tinha avançado nesta matéria em 2021, quando autorizou sua comercialização, ainda que em forma de farinha.Para Pastore, é importante que os países regulem o produto e que essas tecnologias sejam aprovadas nos países de destino.Segundo o especialista, o produto pode gerar maior oferta e garantir o abastecimento interno de grão, dando tranquilidade em termos de segurança alimentar.Além do impacto econômico positivo, Pastore destaca que a tecnologia fornece aos produtores melhores condições para enfrentar as eventuais situações climáticas.
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Segurança econômica e alimentar: trigo transgênico vira alternativa às secas na América do Sul
09:43 08.08.2023 (atualizado: 11:29 08.08.2023) Com o trigo transgênico virando alternativa na América do Sul, o representante dos exportadores de grãos, Hugo Pastore, assegurou à Sputnik que esta variedade é importante para as regiões que enfrentam secas constantes.
Em maio, o Paraguai se tornou o terceiro país a autorizar a comercialização de trigo transgênico HB4, logo depois que o Brasil e a Argentina tomaram iniciativas semelhantes.
"O que está aprovado é o evento, contudo ainda não estão semeando. É preciso desenvolver as variedades que tenham o gene, algo que acreditamos importante particularmente para determinadas regiões do país onde há poucas precipitações na época do desenvolvimento do cultivo", explicou à Sputnik o especialista agrícola Hugo Pastore.
Pastore, que também é diretor-executivo da Câmara Paraguaia de Exportadores e Comerciantes de Grãos e Oleaginosas, afirmou que há todo um trabalho de desenvolvimento tecnológico no país, o que permitiu se tornar um exportador de trigo.
A variedade de trigo transgênico pode ser uma
solução às constantes secas na região, cada vez mais frequentes devido à mudança climática mundial.
De acordo com o Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina, a tecnologia HB4, desenvolvida na Argentina e considerada pioneira a nível mundial, permite obter sementes mais tolerantes à seca, minimizando as perdas da produção e melhorando a capacidade adaptativa dos cultivos.
Além disso, a tecnologia poderia
aumentar o rendimento do cultivo por hectare, com uma produção 20% superior ao habitual nos tempos de seca.
O Brasil, principal comprador de trigo do Paraguai, também aprovou de forma definitiva, em março de 2023, o cultivo, a importação e a venda desta variedade
geneticamente modificada.
No caso do Brasil, o país já tinha avançado nesta matéria em 2021, quando autorizou sua comercialização, ainda que em forma de farinha.
Para Pastore, é importante que os países regulem o produto e que essas tecnologias sejam aprovadas nos países de destino.
Segundo o especialista, o produto pode gerar maior oferta e garantir o abastecimento interno de grão, dando tranquilidade em termos de segurança alimentar.
Além do impacto econômico positivo, Pastore destaca que a tecnologia fornece aos produtores melhores condições para enfrentar as eventuais situações climáticas.