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O que esperar da cúpula do BRICS 2023 na África do Sul?
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A 15ª Cúpula do BRICS será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul. 21.08.2023, Sputnik Brasil
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A expansão do BRICS, composto pela Rússia, China, Brasil, Índia e África do Sul, será colocada na mesa e discutida entre os líderes participantes.A África do Sul confirmou que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, assim como o líder chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, estarão presentes na cúpula.O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Joanesburgo nesta segunda-feira (21) para participar da 15ª Cúpula do BRICS.Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, acompanhará a cúpula de forma virtual, sendo representado pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, durante a reunião.Aproximadamente 70 líderes do Sul Global, incluindo todos os chefes de Estado africanos, foram convidados para o Fórum Empresarial, sendo que 50 deles já haviam confirmado a presença no evento, incluindo o presidente iraniano Ebrahim Raisi.Quais assuntos estarão em pauta na cúpula?A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, afirmou que, em agosto, 40 países expressaram interesse em ingressar no BRICS, sendo que 20 deles se candidataram formalmente.Segundo a ministra sul-africana, a Argélia, Argentina, Bangladesh, Cuba, Egito, Irã, Indonésia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos estão entre os países que expressaram interesse em aderir ao bloco.Todos os atuais membros concordam com a expansão do grupo, desde que os candidatos cumpram os "critérios" e "orientações".Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS, vai liderar o evento que visa fazer com que os países em desenvolvimento reduzam a sua dependência do dólar americano nas transações bilaterais e internacionais.O NDB é considerado como potencial rival do Banco Mundial e de outras instituições de crédito lideradas pelo Ocidente.Todos os cinco países do BRICS passaram a utilizar as moedas locais em suas negociações comerciais em vez do dólar americano, ação que foi acelerada após as sanções ocidentais, lideradas pelos EUA, contra a Rússia.Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que aproximadamente 80% do comércio bilateral entre Moscou e Pequim passou a ser efetuado nas moedas locais.O Fórum Empresarial do BRICS está sendo realizada sob o tema "BRICS e África: Parceria para um Crescimento Acelerado Compartilhado, Desenvolvimento Sustentável e Multilateralismo Inclusivo", segundo a presidência sul-africana.Conforme o anúncio oficial, o principal objetivo do fórum é o "estreitamento" das relações comerciais e vínculos de investimento entre o BRICS e as nações africanas.O ex-embaixador da Índia na Jordânia, Líbia e Malta, Anil Trigunayat, afirmou à Sputnik que o BRICS reconquistou um certo peso e atratividade entre as nações em desenvolvimento devido às condições "geopolíticas incertas".O ex-embaixador também afirmou que o BRICS pode se tornar um novo G20 se for capaz de superar a competição entre os membros e os desafios globais.
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O que esperar da cúpula do BRICS 2023 na África do Sul?
07:09 21.08.2023 (atualizado: 09:38 21.08.2023) A 15ª Cúpula do BRICS será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul.
A expansão do BRICS, composto pela Rússia, China, Brasil, Índia e África do Sul, será colocada na mesa e discutida entre os líderes participantes.
A África do Sul confirmou que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, assim como o líder chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, estarão presentes na cúpula.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Joanesburgo nesta segunda-feira (21) para participar da 15ª Cúpula do BRICS.
Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin,
acompanhará a cúpula de forma virtual, sendo representado pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, durante a reunião.
Aproximadamente 70 líderes do Sul Global, incluindo todos os chefes de Estado africanos, foram convidados para o Fórum Empresarial, sendo que 50 deles já haviam confirmado a presença no evento, incluindo o presidente iraniano Ebrahim Raisi.
Quais assuntos estarão em pauta na cúpula?
A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, afirmou que, em agosto, 40 países expressaram interesse em ingressar no BRICS, sendo que
20 deles se candidataram formalmente.
Segundo a ministra sul-africana, a Argélia, Argentina, Bangladesh, Cuba, Egito, Irã, Indonésia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos estão entre os países que expressaram interesse em aderir ao bloco.
Todos os atuais membros concordam com a expansão do grupo, desde que os candidatos cumpram os "critérios" e "orientações".
"O BRICS pretende mostrar liderança global ao abordar as preocupações do Sul Global e no avanço da representação dos países em desenvolvimento no processo global de tomada de decisões", afirmou a ministra.
Dilma Rousseff, presidente do
Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS, vai liderar o evento que visa fazer com que os países em desenvolvimento reduzam a sua dependência do dólar americano nas transações bilaterais e internacionais.
O NDB é considerado como potencial rival do Banco Mundial e de outras instituições de crédito lideradas pelo Ocidente.
Todos os cinco países do BRICS passaram a utilizar as moedas locais em suas negociações comerciais em vez do dólar americano, ação que foi acelerada após as sanções ocidentais, lideradas pelos EUA, contra a Rússia.
Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que aproximadamente 80% do comércio bilateral entre Moscou e Pequim passou a ser efetuado nas moedas locais.
Vínculo econômico entre África e Sul Global O Fórum Empresarial do BRICS está sendo realizada sob o tema "BRICS e África: Parceria para um Crescimento Acelerado Compartilhado, Desenvolvimento Sustentável e Multilateralismo Inclusivo", segundo a presidência sul-africana.
Conforme o anúncio oficial, o principal objetivo do fórum é o "estreitamento" das relações comerciais e vínculos de investimento entre o BRICS e as nações africanas.
O ex-embaixador da Índia na Jordânia, Líbia e Malta, Anil Trigunayat, afirmou à Sputnik que o BRICS reconquistou um certo peso e atratividade entre as nações em desenvolvimento devido às condições "geopolíticas incertas".
"Com a China e a Índia como os principais impulsionadores do crescimento econômico e dos mercados, os países estão curiosos para participar das oportunidades do Sul Global", afirmou.
O ex-embaixador também afirmou que o
BRICS pode se tornar um novo G20 se for capaz de superar a competição entre os membros e os desafios globais.