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Governo trabalha para que sanções não impactem setor privado brasileiro, diz Haddad à Sputnik Brasil
Governo trabalha para que sanções não impactem setor privado brasileiro, diz Haddad à Sputnik Brasil
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Nesta quarta-feira (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma coletiva de imprensa às margens da 15ª Cúpula do BRICS em Johanesburgo e... 23.08.2023, Sputnik Brasil
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O minstro foi indagado pela Sputnik Brasil sobre como o governo brasileiro – mesmo não tendo escolhido aplicar sanções contra Rússia e China – pretende garantir segurança para o investidor privado, uma vez que o setor teme fazer negócios com esses países por medo de sanções secundárias.Na visão de Haddad, a diplomacia brasileira faz o seu melhor não só na busca pela paz, ou seja, para colaborar com o fim do conflito, mas também para proteger a economia brasileira neste momento de tensão geopolítica.Para o chefe da Fazenda, a busca por uma solução também passa pelas sanções, até porque "a questão econômica com a China também inspira esse tipo de cuidado", mas isso não deve ser temido visto que "o Brasil sempre concorre da maneira diplomaticamente mais adequada […] agindo, mesmo em tempos sombrios, a favor do interesse brasileiro e da imagem do Brasil no exterior", respondeu.O ministro considera que esse movimento do Itamaraty faz com que o país ganhe não só "do ponto de vista econômico", mas também "se posiciona bem como mediador, valorizando a liderança do presidente Lula", complementou.Apesar da pressão ocidental para que países do Sul Global, principalmente o Brasil, aderissem a sanções contra Moscou – promovendo inclusive encontros para que a retórica em relação ao conflito seja mais alinhada a seus interesses, como a última cúpula da Arábia Saudita – Brasília se mantém neutra em relação à situação, não só no campo político como no econômico, optando por não lançar sanções até o momento.
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Governo trabalha para que sanções não impactem setor privado brasileiro, diz Haddad à Sputnik Brasil
14:28 23.08.2023 (atualizado: 18:13 23.08.2023) Especiais
Nesta quarta-feira (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma coletiva de imprensa às margens da 15ª Cúpula do BRICS em Johanesburgo e respondeu sobre sanções lançadas contra Moscou e Pequim e seus impactos no Brasil.
O minstro foi indagado pela
Sputnik Brasil sobre como o governo brasileiro – mesmo não tendo escolhido
aplicar sanções contra Rússia e China – pretende garantir
segurança para o investidor privado, uma vez que o setor teme fazer negócios com esses países por medo de sanções secundárias.
Na visão de Haddad, a diplomacia brasileira faz o seu melhor não só na busca pela paz, ou seja, para colaborar com o fim do conflito, mas também para proteger a economia brasileira neste momento de tensão geopolítica.
Para o chefe da Fazenda, a
busca por uma solução também passa pelas sanções, até porque "a questão
econômica com a China também inspira esse tipo de cuidado", mas isso não deve ser temido visto que "o Brasil sempre concorre da maneira diplomaticamente mais adequada […] agindo, mesmo em tempos sombrios, a favor do interesse brasileiro e da imagem do Brasil no exterior", respondeu.
"Acredito que o Itamaraty faz um grande trabalho no sentido de minimizar os efeitos dos conflitos externos sobre a economia brasileira e sobre o funcionamento político do Brasil no cenário internacional. […] A condução da diplomacia brasileira tem sido impecável, sempre tentando driblar os constrangimentos", respondeu Haddad à Sputnik Brasil.
O ministro considera que esse movimento do Itamaraty faz com que o país ganhe não só "do ponto de vista econômico", mas também "se posiciona bem como mediador, valorizando a liderança do presidente Lula", complementou.
Apesar da pressão ocidental
para que países do Sul Global, principalmente o Brasil, aderissem a sanções contra Moscou – promovendo inclusive encontros para que a retórica em relação ao conflito seja mais alinhada a seus interesses,
como a última cúpula da Arábia Saudita –
Brasília se mantém neutra em relação à situação, não só no campo político
como no econômico, optando por não lançar sanções até o momento.