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Lula afirma que expansão do BRICS permite discutir com G7 em 'condições de superioridade'
Lula afirma que expansão do BRICS permite discutir com G7 em 'condições de superioridade'
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Em coletiva de imprensa em Angola neste sábado (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu diversas declarações sobre BRICS, ONU e o FMI. 26.08.2023, Sputnik Brasil
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Na visão de Lula, com a ampliação do bloco definida na 15ª Cúpula do BRICS, "o mundo fica mais equilibrado nas discussões geopolíticas".O líder voltou a defender reforma na ONU, principalmente no Conselho de Segurança, órgão que a diplomacia brasileira também defende a expansão.Ainda em declaração à imprensa, o presidente avaliou que a entidade já não mais representa "aquilo para o qual foi criada": "A ONU de 2023 está longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945", avaliou.Por fim, Lula questionou o mecanismo de pagamento da dívida de países africanos ao Fundo Monetário Internacional (FMI). "É preciso começar uma nova briga", disse, ao citar que o continente acumula um débito de US$ 760 bilhões (R$ 3,7 trilhões) a serem pagos ao fundo."Essa dívida vai ficando impagável porque o dinheiro do orçamento nunca dá para pagar e o problema vai sempre aumentando. Qual é a lógica? É tentar sensibilizar as pessoas que são donas dessas dívidas para que elas sejam transformadas em apoio à infraestrutura. O dinheiro da dívida, ao invés de ser pago, seria investido em obras de infraestrutura", disse o presidente citado pela mídia.De Angola, Lula termina sua turnê na África em São Tomé e Príncipe, para onde participa da Cúpula dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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Lula afirma que expansão do BRICS permite discutir com G7 em 'condições de superioridade'
12:53 26.08.2023 (atualizado: 13:13 26.08.2023) Em coletiva de imprensa em Angola neste sábado (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu diversas declarações sobre BRICS, ONU e o FMI.
Na visão de Lula, com a ampliação do bloco definida na 15ª Cúpula do BRICS, "o mundo fica mais equilibrado nas discussões geopolíticas".
"Agora, você pode fazer uma reunião do BRICS com o G7 em condições de superioridade porque o PIB na paridade de compra do BRICS tem mais. O BRICS agora representa 36,7% do PIB de paridade de compra, o G7, 29%. Então as condições geopolíticas para você negociar muda, e você negocia em conjunto", disse o mandatário citado pela CNN Brasil.
O líder
voltou a defender reforma na ONU, principalmente no
Conselho de Segurança, órgão que a diplomacia brasileira também defende a expansão.
Ainda em declaração à imprensa, o presidente avaliou que a entidade já não mais representa "aquilo para o qual foi criada": "A ONU de 2023 está longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945", avaliou.
"Qual é a representação da África no Conselho de Segurança? Qual é a representação da Ásia, da América Latina? Deixamos claro que defendemos que o Brasil entre no Conselho de Segurança, a Índia, a Alemanha, o Japão. Há divergências, mas não são nossas", completou.
Por fim, Lula
questionou o mecanismo de pagamento da dívida de países africanos ao
Fundo Monetário Internacional (FMI). "É preciso começar uma nova briga", disse, ao citar que o continente acumula um débito de
US$ 760 bilhões (R$ 3,7 trilhões) a serem pagos ao fundo.
"Essa dívida vai ficando impagável porque o dinheiro do orçamento nunca dá para pagar e o problema vai sempre aumentando. Qual é a lógica? É tentar sensibilizar as pessoas que são donas dessas dívidas para que elas sejam transformadas em apoio à infraestrutura. O dinheiro da dívida, ao invés de ser pago, seria investido em obras de infraestrutura", disse o presidente citado pela mídia.
De Angola, Lula termina sua turnê na África em São Tomé e Príncipe, para onde participa da Cúpula dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).