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Astrônomos detectam evidências de destruição de estrela massiva por um buraco negro (VÍDEO)

© Foto / YU Jingchuan / Beijing PlanetariumFigura LB-1: Acreção do gás dentro de um buraco negro estelar a partir de sua estrela companheira azul, através de uma acreção truncada no disco (representação artística)
Figura LB-1: Acreção do gás dentro de um buraco negro estelar a partir de sua estrela companheira azul,  através de uma acreção truncada no disco (representação artística) - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2023
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Uma equipe internacional de astrônomos obteve imagens de um fenômeno raramente observado: os cientistas detectaram como um buraco negro supermassivo destruiu e absorveu uma estrela maciça e depois jogou os seus detritos para o espaço sideral.
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Astrophysical Journal Letters. Em seu trabalho, astrônomos usaram as capacidades do Observatório de Raios X Chandra da NASA, do telescópio XMM-Newton e de outros instrumentos, escreve Sci-News.
Os resultados recebidos revelaram evidências de uma grande catástrofe que ocorreu a apenas 290 milhões de anos-luz de distância, o que pelos padrões cósmicos não é muito longe.

Os autores explicam em seu estudo que um buraco negro supermassivo, localizado no centro da galáxia PGC 43234, destruiu uma grande estrela e jogou seus detritos no espaço. Este fenômeno é chamado de evento de perturbação de marés. Pelos instrumentos ele é detectado como erupções de vários comprimentos de onda, que surgem quando uma estrela é destruída por um buraco negro massivo.

O evento de perturbação de marés e a estela destruída foram designados de ASASSN-14li. Curiosamente, o evento foi catalogado em novembro de 2014, mas só agora ao analisar dados de arquivo e com ajuda de observações adicionais foi possível identificá-lo. Vale destacar que no momento da descoberta, esta foi a perturbação da maré mais próxima da Terra a ser descoberta nas últimas décadas.
Devido à proximidade do evento, os cientistas conseguiram medir a proporção de nitrogênio e carbono do interior da estrela e determinaram que a astro absorvido pesava cerca de três vezes mais que o nosso Sol.
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