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Empresas chinesas, apesar das sanções, estão prontas para trabalhar com Rússia, diz especialista

© Sputnik / Vladimir AstalkovichBandeiras da Rússia e da China no Grande Palácio do Kremlin em Moscou, Rússia, 21 de março de 2023
Bandeiras da Rússia e da China no Grande Palácio do Kremlin em Moscou, Rússia, 21 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2023
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Apesar das ameaças de sanções secundárias, as empresas chinesas estão prontas para cooperar com parceiros russos, afirmou Vitaly Mankevich, presidente da União Russo-Asiática de Industriais e Empresários, à Sputnik neste sábado (9).

"Sim, as empresas da China têm receio de sanções secundárias do Ocidente, que as ameaça sem parar", disse ele, acrescentando que ele discorda fortemente daqueles que pensam que o mercado russo é indiferente para os parceiros chineses, e que é muito pequeno. "Isso não é verdade."

Os chineses, de acordo com ele, sem exagero agora "demonstram seu crescente interesse em desenvolver a cooperação comercial e econômica com a Rússia, entendendo que nossa parceria estratégica não pode se limitar apenas à política".
Ao mesmo tempo, Mankevich observou que há algo que tem de ser trabalhado nas relações russo-chinesas, há uma barreira óbvia, por exemplo, a falta de entendimento entre as partes.

"Apesar de muitos anos de relacionamento caloroso, nos conhecemos surpreendentemente mal. [...] Não é de surpreender que nós, por exemplo, ainda não tenhamos uma agência de classificação que avalie as capacidades das empresas russas e chinesas, ajudando-as a encontrar um terreno comum", destacou Mankevich.

Além disso, o especialista afirmou que a amizade russo-chinesa de longo prazo deve estar preenchida com atos concretos, projetos de investimento, a ciência deve ser integrada nos laços entre os dois países.

E fazer isso, segundo ele, "deve ser o mais rápido possível, não temos tempo para rolar".

Assim, especialista vê enormes perspectivas na criação de joint ventures sino-russas em um espectro mais amplo, incluindo na eletrônica.

"Há muitos desenvolvimentos científicos interessantes na Rússia que poderíamos agora implementar em conjunto. E na China o que nos falta é uma implementação rápida e eficaz", concluiu Mankevich.

Plataforma de petróleo (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 20.08.2023
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