Sem reforma da Força Aérea, Washington poderia perder em guerra com Pequim, diz alto comando dos EUA
© AP Photo / Armando FrancaCaças F-16 da Força Aérea dos EUA voam durante celebrações do 100º aniversário do primeiro sobrevoo do Atlântico do Sul, junto do rio Tejo, Lisboa, Portugal, 3 de abril de 2022
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Na segunda-feira (11), o secretário da Força Aérea, Frank Kendall, alertou que a China estava aumentando suas Forças Armadas para se preparar para uma possível guerra com os Estados Unidos e disse que os EUA devem otimizar suas forças para combater a ameaça crescente.
"Nosso trabalho é impedir essa guerra e estarmos prontos para vencer se ela ocorrer. Todos nós estamos falando sobre o fato de que as forças aéreas e espaciais devem mudar, ou podemos não conseguir impedir e até perder uma guerra", disse Kendall.
É vital se preparar para a guerra, porque a China está desenvolvendo suas forças em ritmo acelerado e criou dois novas armas militares: uma força projetada para combater porta-aviões, aeródromos e outros ativos essenciais, e um serviço de apoio estratégico que trabalha para alcançar o domínio da informação nos domínios espacial e cibernético, acrescentou o secretário americano.
"A China vem reotimizando suas forças para a competição de grandes potências e para prevalecer contra os Estados Unidos no Pacífico ocidental há mais de 20 anos", afirmou Frank Kendall.
A visita à ilha de Taiwan da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi contribuiu para o agravamento das relações entre a China e Taiwan. Durante a viagem provocativa de Pelosi, o Exército chinês realizou exercícios em grande escala nas proximidades da costa de Taiwan. A Marinha dos Estados Unidos também aumentou sua presença na região.