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Maduro acusa EUA de usar ExxonMobil para exercer controle sobre Essequibo
Maduro acusa EUA de usar ExxonMobil para exercer controle sobre Essequibo
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (20), através de sua conta no X (antigo Twitter), que Washington está se utilizando da... 20.09.2023, Sputnik Brasil
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A fala do presidente foi feita em resposta a um tuíte de um membro da Secretaria de Estado dos EUA, que reforçou a posse da Guiana sobre a região.Rejeitamos firmemente a ingerência insolente dos Estados Unidos, que manipularam e compraram, através da ExxonMobil e do Comando Sul, os políticos servis da Guiana, que pouco a pouco transformaram essa nação em uma colônia. É uma conspiração inaceitável que visa privar-nos dos direitos territoriais que pertencem ao povo venezuelano. Tenha certeza de que a verdade prevalecerá sobre essas vis pretensões e a Venezuela de Bolívar triunfará!Na última terça-feira (19), o governo da Venezuela se posicionou contra as licitações para exploração de petróleo realizadas pela Guiana no território de Essequibo, área marítima "pendente de delimitação entre os dois países", segundo o texto do Ministério das Relações Exteriores venezuelano."O governo da Guiana não tem direitos soberanos sobre essas áreas marítimas, e, consequentemente, qualquer ação sobre seus limites viola o direito internacional, a não ser que seja realizada por meio de um acordo com a Venezuela", afirmou o documento.A região de Essequibo é reinvidicada por ambos os países. A Venezuela baseia suas fronteiras no Acordo de Genebra de 1996, assinado com o Reino Unido, país que controlava a região na época. Enquanto isso, a Guiana defende os limites estabelecidos por um tribunal de arbitragem em 1899 em Paris.Em resposta às declarações do ministério venezuelano, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou que "o Governo da Guiana reserva-se o direito de prosseguir atividades de desenvolvimento econômico em qualquer parte do seu território soberano ou em quaisquer territórios marítimos adjacentes".Para o deputado venezuelano Willian Rodríguez, a resposta do presidente da Guiana aos protestos da Venezuela deixa claros "seus vínculos com a ExxonMobil". "Ele está ciente de que essas são águas em disputa, inclusive águas onde a Venezuela exerce e exercerá sua soberania", disse Rodríguez à Sputnik.
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Maduro acusa EUA de usar ExxonMobil para exercer controle sobre Essequibo
19:54 20.09.2023 (atualizado: 21:03 20.09.2023) O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (20), através de sua conta no X (antigo Twitter), que Washington está se utilizando da petroleira ExxonMobil e do Comando Sul dos Estados Unidos (USSOUTHCOM) para tentar exercer controle sobre a região de Essequibo.
A fala do presidente foi feita em resposta a um tuíte de um membro da Secretaria de Estado dos EUA, que reforçou a posse da Guiana sobre a região.
Rejeitamos firmemente a ingerência insolente dos Estados Unidos, que manipularam e compraram, através da ExxonMobil e do Comando Sul, os políticos servis da Guiana, que pouco a pouco transformaram essa nação em uma colônia. É uma conspiração inaceitável que visa privar-nos dos direitos territoriais que pertencem ao povo venezuelano. Tenha certeza de que a verdade prevalecerá sobre essas vis pretensões e a Venezuela de Bolívar triunfará! Na última terça-feira (19), o governo da Venezuela se posicionou contra as licitações para exploração de petróleo realizadas pela Guiana no território de Essequibo, área marítima "pendente de delimitação entre os dois países", segundo o texto do Ministério das Relações Exteriores venezuelano.
"O governo da Guiana não tem direitos soberanos sobre essas áreas marítimas, e, consequentemente, qualquer ação sobre seus limites viola o direito internacional, a não ser que seja realizada por meio de um
acordo com a Venezuela", afirmou o documento.
A região de Essequibo é reinvidicada por ambos os países. A Venezuela baseia suas fronteiras no Acordo de Genebra de 1996, assinado com o Reino Unido, país que controlava a região na época. Enquanto isso, a Guiana defende os limites estabelecidos por um tribunal de arbitragem em 1899 em Paris.
Em resposta às declarações do ministério venezuelano, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou que "o Governo da Guiana reserva-se o direito de prosseguir atividades de desenvolvimento econômico em qualquer parte do seu território soberano ou em quaisquer territórios marítimos adjacentes".
Para o
deputado venezuelano Willian Rodríguez, a resposta do presidente da Guiana aos protestos da Venezuela deixa claros
"seus vínculos com a ExxonMobil". "Ele está ciente de que essas são águas em disputa, inclusive águas onde a Venezuela
exerce e exercerá sua soberania", disse Rodríguez à Sputnik.