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Mídia dos EUA: expansão do BRICS reduz 'o domínio do dólar' e sua influência no mercado petrolífero
Mídia dos EUA: expansão do BRICS reduz 'o domínio do dólar' e sua influência no mercado petrolífero
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De acordo com o New York Post, o BRICS representa uma ameaça real ao domínio do dólar, inclusive por sua capacidade de reduzir o impacto das sanções dos EUA. 24.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-24T15:18-0300
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O BRICS está prosseguindo com seus esforços para atingir seu objetivo de "derrubar o dólar americano como moeda global dominante", escreve no sábado (23) o jornal norte-americano New York Post (NYP).O NYP se referiu à cúpula do grupo na África do Sul em agosto, quando a aliança "deu um passo importante para flexionar sua força monetária comum". Durante o encontro, seis novos membros receberam sinal verde para ingressar na organização, incluindo a Arábia Saudita, Argentina, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã. Atualmente o grupo é composto pela África do Sul, o Brasil, a China, Índia e a Rússia.Como resultado, acrescentou o jornal, o BRICS agora reúne seis dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Arábia Saudita, o Brasil, a China, os Emirados Árabes Unidos, o Irã e a Rússia. Os esforços do grupo para reduzir "o domínio de décadas do dólar e acabar com seu uso como pagamento preferencial para a única mercadoria que ainda domina o comércio global: o petróleo" são possíveis porque com isso a "influência do grupo no mercado de petróleo nunca foi tão grande", o que permite usar moedas nacionais mais.O processo de "desdolarização" da economia mundial estaria assim repleto de "consequências perigosas" para os EUA, principalmente porque a diminuição da importância do dólar permitiria que o Irã e a Rússia "se tornassem imunes" às sanções que Washington impôs anteriormente a eles, aponta a mídia norte-americana.Enquanto isso, a Índia começou a pagar por algumas importações de petróleo russo em yuans chineses, e a China também começou a usar sua moeda para pagar Moscou pela maioria de suas importações de energia no primeiro trimestre deste ano.Durante a cúpula do BRICS em agosto, Vladimir Putin, presidente da Rússia, ressaltou que Moscou e seus parceiros do BRICS estão trabalhando para aperfeiçoar os mecanismos de acordos mútuos e controle monetário e financeiro, que a desdolarização dentro do BRICS é "irreversível", e que está ganhando ritmo.Lula da Silva, presidente do Brasil, referiu a mesma ideia durante sua visita à China em abril de 2023."Quem decidiu que é era o dólar a moeda depois que desapareceu o ouro como padrão?", perguntou o mandatário.
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Mídia dos EUA: expansão do BRICS reduz 'o domínio do dólar' e sua influência no mercado petrolífero
15:18 24.09.2023 (atualizado: 05:04 26.09.2023) De acordo com o New York Post, o BRICS representa uma ameaça real ao domínio do dólar, inclusive por sua capacidade de reduzir o impacto das sanções dos EUA.
O BRICS está prosseguindo com seus esforços para atingir seu objetivo de "derrubar o dólar americano como moeda global dominante",
escreve no sábado (23) o jornal norte-americano New York Post (NYP).
O NYP se referiu à cúpula do grupo na África do Sul em agosto, quando a aliança "deu um passo importante para flexionar sua força monetária comum". Durante o encontro, seis novos membros receberam sinal verde para ingressar na organização, incluindo a Arábia Saudita, Argentina, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã. Atualmente o grupo é composto pela África do Sul, o Brasil, a China, Índia e a Rússia.
Como resultado, acrescentou o jornal, o BRICS agora reúne seis dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Arábia Saudita, o Brasil, a China, os Emirados Árabes Unidos, o Irã e a Rússia. Os esforços do grupo para reduzir "o domínio de décadas do dólar e acabar com seu uso como pagamento preferencial para a única mercadoria que ainda domina o comércio global: o petróleo" são possíveis porque com isso a
"influência do grupo no mercado de petróleo nunca foi tão grande", o que permite usar moedas nacionais mais.
14 de setembro 2023, 09:21
O processo de "desdolarização" da economia mundial estaria assim repleto de
"consequências perigosas" para os EUA, principalmente porque a diminuição da importância do dólar permitiria que o Irã e a Rússia "se tornassem imunes" às sanções que Washington impôs anteriormente a eles, aponta a mídia norte-americana.
Enquanto isso, a Índia começou a pagar por algumas importações de petróleo russo em yuans chineses, e a China também começou a usar sua moeda para pagar Moscou pela maioria de suas importações de energia no primeiro trimestre deste ano.
Durante a cúpula do BRICS em agosto, Vladimir Putin, presidente da Rússia, ressaltou que Moscou e seus parceiros do BRICS
estão trabalhando para aperfeiçoar os mecanismos de acordos mútuos e controle monetário e financeiro, que
a desdolarização dentro do BRICS é "irreversível", e que está ganhando ritmo.
Lula da Silva, presidente do Brasil, referiu a mesma ideia durante sua visita à China em abril de 2023.
"Quem decidiu que é era o dólar a moeda depois que desapareceu o ouro como padrão?", perguntou o mandatário.