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Estados Unidos congelam ajuda militar a Kiev por falta de fundos
Estados Unidos congelam ajuda militar a Kiev por falta de fundos
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Medida é fruto do orçamento temporário aprovado pelo Congresso dos EUA para evitar a paralisação do governo. Projeto aprovado não inclui verba para o regime de... 02.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-02T17:13-0300
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Os Estados Unidos congelaram projetos de assistência militar de longo prazo à Ucrânia por conta de falta de fundos.A informação foi dada nesta segunda-feira (2), por Matt Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, em coletiva a jornalistas.A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, abordou o anúncio do Departamento de Estado. Em uma postagem no Telegram, ela replicou o comunicado do órgão.O congelamento é fruto da aprovação da resolução orçamentária de curto prazo que estende o financiamento do governo por mais 45 dias, até que um novo orçamento seja aprovado. A resolução foi aprovada pelo Congresso dos EUA no último sábado (30) e evitou a paralisação do governo, conhecida como "shutdown", que traria prejuízos à economia.A resolução foi aprovada de forma relâmpago, uma vez que o novo ano fiscal no país teve início no último domingo (1º). A Câmara aprovou o projeto por 335 votos a favor e 91 contra; o Senado aprovou por 88 votos a 9. A maior parte dos votos contrários foram dados por parlamentares republicanos alinhados ao ex-presidente Donald Trump, que é contra o financimento de Kiev.Porém o preço para evitar a paralisação do governo foi a Ucrânia. Isso porque o orçamento temporário aprovado não inclui verba para o regime de Kiev, como pretendia a base do governo do presidente norte-americano, Joe Biden.Nesta segunda-feira, Miller exortou o Congresso a retomar o financiamento à Ucrânia. "Embora tenhamos a capacidade de continuar a apoiar a capacidade da Ucrânia de se defender no imediato, já esgotamos grande parte dos fundos existentes de assistência militar. É imperativo que o Congresso tome medidas", disse Miller.O Congresso dos EUA terá os próximos 45 dias para discutir um novo orçamento e formas de acomodar a assistência à Ucrânia dentro do projeto. A expectativa é alta, uma vez que cresce o número de parlamentares críticos ao financiamento de Kiev.Desde fevereiro de 2022, os EUA já alocaram US$ 114 bilhões (cerca de R$ 562,1 bilhões) em ajuda à Ucrânia. A cifra, no entanto, pode ser bem maior, uma vez que o montante não reflete o quadro completo, que inclui fundos transferidos e reprogramados.Recentemente, um grupo de parlamentares enviou uma carta ao diretor do gabinete de Gestão e Orçamento, criticando a forma como a Casa Branca segue enviando dinheiro dos contribuintes americanos à Ucrânia. Na carta, o grupo expressou preocupação em manter o apoio a Kiev de forma indefinida.
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Estados Unidos congelam ajuda militar a Kiev por falta de fundos
17:13 02.10.2023 (atualizado: 17:39 02.10.2023) Medida é fruto do orçamento temporário aprovado pelo Congresso dos EUA para evitar a paralisação do governo. Projeto aprovado não inclui verba para o regime de Kiev.
Os Estados Unidos congelaram projetos de assistência militar de longo prazo à Ucrânia por conta de falta de fundos.
A informação foi dada nesta segunda-feira (2), por Matt Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, em coletiva a jornalistas.
"Embora tenhamos fundos restantes para assistência militar de curto prazo, os fundos da Iniciativa de Assistência à Ucrânia e do financiamento militar internacional foram congelados", disse Miller.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, abordou o anúncio do Departamento de Estado. Em uma postagem no Telegram, ela replicou o comunicado do órgão.
"Nota a todos aqueles que desejam se vender aos americanos."
O congelamento é fruto da aprovação da resolução orçamentária de curto prazo que estende o financiamento do governo por mais 45 dias, até que um novo orçamento seja aprovado. A resolução foi aprovada pelo Congresso dos EUA no último sábado (30) e evitou a paralisação do governo, conhecida como "shutdown", que traria prejuízos à economia.
21 de setembro 2023, 17:46
A resolução foi aprovada de forma relâmpago, uma vez que o novo ano fiscal no país teve início no último domingo (1º). A Câmara aprovou o projeto por 335 votos a favor e 91 contra; o Senado aprovou por 88 votos a 9. A maior parte dos votos contrários foram dados por parlamentares republicanos alinhados ao ex-presidente Donald Trump, que é contra o financimento de Kiev.
Porém o preço para evitar a paralisação do governo foi a Ucrânia. Isso porque o orçamento temporário aprovado não inclui verba para o regime de Kiev, como pretendia a base do governo do presidente norte-americano, Joe Biden.
Nesta segunda-feira, Miller exortou o Congresso a retomar o financiamento à Ucrânia. "Embora tenhamos a capacidade de continuar a apoiar a capacidade da Ucrânia de se defender no imediato, já esgotamos grande parte dos fundos existentes de assistência militar. É imperativo que o Congresso tome medidas", disse Miller.
O Congresso dos EUA terá os próximos 45 dias para discutir um novo orçamento e formas de acomodar a assistência à Ucrânia dentro do projeto. A expectativa é alta, uma vez que cresce o número de parlamentares
críticos ao financiamento de Kiev.
Desde fevereiro de 2022,
os EUA já alocaram US$ 114 bilhões (cerca de R$ 562,1 bilhões) em ajuda à Ucrânia. A cifra, no entanto,
pode ser bem maior, uma vez que o montante não reflete o quadro completo, que inclui fundos transferidos e reprogramados.
Recentemente, um
grupo de parlamentares enviou uma carta ao diretor do gabinete de Gestão e Orçamento, criticando a forma como a Casa Branca segue enviando dinheiro dos contribuintes americanos à Ucrânia. Na carta,
o grupo expressou preocupação em manter o apoio a Kiev de forma indefinida.