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OPEP prevê aumento de demanda mundial por petróleo para 116 milhões de barris diários em 2045
OPEP prevê aumento de demanda mundial por petróleo para 116 milhões de barris diários em 2045
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De acordo com a organização, serão necessários cerca de US$ 14 trilhões (R$ 72,6 trilhões) em investimentos para atender à demanda mesmo com o crescimento do... 09.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-09T16:31-0300
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) elevou suas previsões de demanda mundial de petróleo para 116 milhões de barris diários (b/d) em 2045, cerca de 16,4 milhões b/d acima do nível de 2022 (99,6 milhões), de acordo o relatório da entidade, "2023 World Oil Outlook", divulgado nesta segunda-feira (9).Segundo a organização, composta por 13 países produtores de petróleo, em 2028 a demanda mundial por petróleo cru aumentará para 110,2 milhões de b/d, 10,6 milhões de b/d a mais que em 2022."A produção de hidrocarbonetos líquidos da OPEP seguirá aumentando até 46,1 milhões de b/d em 2045", destaca o documento, o que representa aumento da participação na extração mundial da organização de 34%, em 2022, para 40%, em 2045.Ainda de acordo com a OPEP, a demanda global será impulsionada por países de fora da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), liderada pela Índia, e para isso serão necessários investimentos de cerca de US$ 14 trilhões (R$ 72,6 trilhões) no setor até 2045, média de US$ 610 bilhões (R$ 3,1 trilhões) por ano.Síria perfura novos poços, apesar de embargosA Síria iniciou a perfuração de novos poços de petróleo e gás, apesar das sanções impostas por países do ocidente, de acordo com o ministro de Petróleo e Recursos Minerais da Síria, Firas Kaddour:O governo sírio ainda não foi capaz de restabelecer o controle sobre a maior parte dos seus territórios ricos em petróleo no nordeste e sobre a fronteira com o oeste do Iraque, estando a área sob ocupação das forças dos Estados Unidos e milícias aliadas, de maioria curda, das Forças Democráticas da Síria (FDS), que estabeleceram um autogoverno de fato sobre a região.Autoridades sírias acusam as forças dos EUA na Síria de contrabandearem 95 petroleiros de petróleo bruto para fora do país em setembro.A mídia relata que as forças de ocupação dos EUA constantemente contrabandeiam toneladas de grãos e petróleo de Al-Hasakah para a região do Curdistão, como parte da pilhagem sistemática de Washington.As tropas dos EUA começaram a perfurar a Síria em 2016–2017, com Donald Trump afirmando repetidamente que os Estados Unidos manteriam as botas no terreno da Síria "apenas pelo petróleo". A Casa Branca de Joe Biden, atual presidente dos EUA, afirma que as forças estadunidenses permanecem no país para impedir o ressurgimento do "terror".
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petróleo, petróleo bruto, campos de petróleo, petróleo e gás, produção de petróleo, derivados do petróleo, opep, organização dos países exportadores de petróleo (opep), síria, oriente médio e áfrica
OPEP prevê aumento de demanda mundial por petróleo para 116 milhões de barris diários em 2045
16:31 09.10.2023 (atualizado: 18:03 09.10.2023) De acordo com a organização, serão necessários cerca de US$ 14 trilhões (R$ 72,6 trilhões) em investimentos para atender à demanda mesmo com o crescimento do uso de combustíveis renováveis e de carros elétricos. Também nesta segunda-feira (9), Síria anunciou início de perfuração de novos poços, apesar das sanções impostas pelo Ocidente.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(OPEP) elevou suas previsões de demanda mundial de petróleo para 116 milhões de barris diários (b/d) em 2045, cerca de 16,4 milhões b/d acima do nível de 2022 (99,6 milhões), de acordo o
relatório da entidade, "2023 World Oil Outlook", divulgado nesta segunda-feira (9).
Segundo a organização, composta por
13 países produtores de petróleo, em 2028 a demanda mundial por petróleo cru aumentará para 110,2 milhões de b/d, 10,6 milhões de b/d a mais que em 2022.
"A produção de hidrocarbonetos líquidos da OPEP seguirá aumentando até 46,1 milhões de b/d em 2045", destaca o documento, o que representa aumento da participação na extração mundial da organização de 34%, em 2022, para 40%, em 2045.
Ainda de acordo com a OPEP, a demanda global será impulsionada por países de fora da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), liderada pela Índia, e para isso serão necessários investimentos de cerca de US$ 14 trilhões (R$ 72,6 trilhões) no setor até 2045, média de US$ 610 bilhões (R$ 3,1 trilhões) por ano.
Síria perfura novos poços, apesar de embargos
A Síria iniciou a perfuração de novos poços de petróleo e gás, apesar das sanções impostas por países do ocidente, de acordo com o ministro de Petróleo e Recursos Minerais da Síria, Firas Kaddour:
"Como consequência das medidas restritivas impostas à Síria e ao nosso setor de hidrocarbonetos, estamos enfrentando enormes dificuldades. Apesar disso, efetuamos a perfuração de novos poços para compensar a diminuição da produção nas jazidas antigas. Além disso, estamos trabalhando com perfuração e manutenção de poços de petróleo cru para garantir a extração ininterrupta e descobrir novas jazidas", declarou ele à Sputnik.
O governo sírio ainda não foi capaz de
restabelecer o controle sobre a maior parte dos seus territórios ricos em petróleo no nordeste e sobre a fronteira com o oeste do Iraque, estando a área sob
ocupação das forças dos Estados Unidos e milícias aliadas, de maioria curda, das Forças Democráticas da Síria (FDS), que estabeleceram um autogoverno de fato sobre a região.
Autoridades sírias acusam as forças dos EUA na Síria de contrabandearem 95 petroleiros de petróleo bruto para fora do país em setembro.
A mídia relata que as
forças de ocupação dos EUA constantemente contrabandeiam toneladas de grãos e petróleo de Al-Hasakah para a região do Curdistão,
como parte da pilhagem sistemática de Washington.
As tropas dos
EUA começaram a perfurar a Síria em 2016–2017, com Donald Trump afirmando repetidamente que os Estados Unidos manteriam as botas no terreno da Síria "apenas pelo petróleo".
A Casa Branca de Joe Biden, atual presidente dos EUA, afirma que as forças estadunidenses permanecem no país para impedir o ressurgimento do "terror".