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Conflito Israel-Hamas testa ambições da China no Oriente Médio, relata mídia
Conflito Israel-Hamas testa ambições da China no Oriente Médio, relata mídia
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A causa da declarada "posição neutra" da China na guerra entre Israel e o Hamas é que a influência dos EUA na região pode aumentar, escreve o jornal Financial... 16.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-16T08:00-0300
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Segundo a publicação, a escalada do conflito no Oriente Médio pode se tornar um grande teste para a China, que procura fortalecer a sua influência na região, que é "tradicionalmente dominada pelos EUA".Além disso, Washington também permanece o maior "jogador" diplomático nessa região e o maior aliado de Israel.Ao mesmo tempo, a China, cujo papel econômico na região cresceu rapidamente nas últimas décadas, está com boas relações com quase todos eles, incluindo o Irã, o "arrimo" do Hamas e do Hezbollah do Líbano.Analistas também observam que, após o início da guerra entre Israel e Hamas, a China "atingiu um tom neutro", pedindo sem medo para ambos os lados "permanecerem calmos" e não condenando as ações da facção palestina.Assim, segundo ele, se a China não escolher um lado em breve, não será capaz de arbitrar ou mediar o conflito.
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Conflito Israel-Hamas testa ambições da China no Oriente Médio, relata mídia
08:00 16.10.2023 (atualizado: 11:09 16.10.2023) A causa da declarada "posição neutra" da China na guerra entre Israel e o Hamas é que a influência dos EUA na região pode aumentar, escreve o jornal Financial Times, com referência a diplomatas e analistas.
Segundo a publicação, a escalada do conflito no Oriente Médio pode se tornar um grande teste para a China, que procura
fortalecer a sua influência na região,
que é "tradicionalmente dominada pelos EUA". Os Estados Unidos continuam a ser a potência militar mais forte no Médio Oriente, e na crise atual já "demonstraram seu poder" enviando dois grupos de porta-aviões para o Mediterrâneo, continua jornal.
Além disso, Washington também permanece
o maior "jogador" diplomático nessa região e o maior aliado de Israel.
Ao mesmo tempo, a China, cujo papel econômico na região cresceu rapidamente nas últimas décadas, está com boas relações com quase todos eles, incluindo o Irã, o "arrimo" do Hamas e do Hezbollah do Líbano.
A publicação relembra que nos últimos anos Pequim desempenhou um papel importante na atração de quatro países do Oriente Médio – Egito, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – para o grupo BRICS, além de contribuir para a mediação das relações entre a Arábia Saudita e o Irã.
Analistas também observam que,
após o início da guerra entre Israel e Hamas, a China "atingiu um tom neutro", pedindo sem medo para ambos os lados "permanecerem calmos" e não condenando
as ações da facção palestina.
"É verdade que a China pode negociar algo entre a Arábia Saudita e o Irã, mas isso não está criando nenhuma grande confiança do lado israelense", disse um diplomata.
Assim, segundo ele, se a China não escolher um lado em breve, não será capaz de arbitrar ou
mediar o conflito.
14 de outubro 2023, 05:48