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Ataque a hospital na Faixa de Gaza leva humanidade à 'era bárbara', diz ministro palestino

© AP Photo / Hatem AliForças de Defesa de Israel (FDI) fazem ataque aéreo em Rafah, na Faixa de Gaza, na tarde de 13 de outubro de 2023
Forças de Defesa de Israel (FDI) fazem ataque aéreo em Rafah, na Faixa de Gaza, na tarde de 13 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2023
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Este foi um ataque criminoso e brutal, que resultou em enorme derramamento de sangue do povo palestino, afirmou Hatem al-Bakri, o ministro palestino das Doações e Assuntos Religiosos à Sputnik, comentando o bombardeio de ontem (17) contra o Hospital Batista al-Ahli.
Os crimes de Israel contra o nosso povo continuam, e o ataque ao hospital atingiu seu ponto mais alto, disse ele.

"Este ataque criminoso e brutal [...] mostra como é criminosa a autoridade de ocupação, como é bárbara e repugnante para um povo indefeso", acrescentou.

Além disso, ele apontou que Israel iniciou uma guerra aberta contra povo palestino na Faixa de Gaza, atacando e bombardeando edifícios governamentais e civis, casas e agora o hospital.

"Este ataque é um ataque sem precedentes e um assassinato repugnante", enfatizou o ministro palestino, acrescentando que "os corpos dilacerados de mulheres e crianças nos falam do retorno da humanidade à Inquisição, à era bárbara, onde ocorreram guerras brutais e o mundo era governado pelas trevas e pelo mal".

Hatem al-Bakri pediu unidade entre o povo palestino e a comunidade internacional.

"Espero que os países árabes e o resto do mundo consigam pôr fim a esta guerra, que destruiu toda a Faixa de Gaza", concluiu o ministro.

O bombardeio do Hospital Batista al-Ahli, localizado na cidade de Gaza, a maior cidade da Faixa de Gaza, deixou pelo menos 500 pessoas mortas nesta terça-feira (17).
A contagem preliminar de vítimas foi divulgada pelo Ministério da Saúde da Palestina. Ao todo, o ataque deixou mais de 900 pessoas feridas.
Logo após o ataque, as Forças de Defesa de Israel (FDI), informaram, em comunicado, que hospitais não são alvo dos militares israelenses. Posteriormente, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, responsabilizou o grupo palestino Jihad Islâmica pelo ataque ao hospital, em comunicado divulgado nas redes sociais.
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