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Quase 100 mil pessoas participam de ato pró-Palestina em Londres, diz polícia
Quase 100 mil pessoas participam de ato pró-Palestina em Londres, diz polícia
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Com cartazes e bandeiras pedindo a paz no Oriente Médio, quase 100 mil pessoas participaram de uma grande manifestação pró-Palestina em Londres, na Inglaterra... 21.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-21T16:09-0300
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Os manifestantes pediam a liberdade do povo palestino, além da paralisação dos bombardeios contra Gaza que já duram 15 dias. Mais de 5,5 mil pessoas já morreram no conflito, segundo autoridades palestinas e israelenses. Alguns ainda gritavam que Israel é um "Estado terrorista".A marcha chegou a parar o trânsito próximo ao marco de Marble Arch e terminou de forma pacífica próximo a Downing Street. "Viemos mostrar o nosso apoio porque não podemos ficar calados, ver as notícias e depois não fazer nada", disse à AFP Mariam Abdul-Ghani, uma estudante de 18 anos que tem origem palestina.Durante toda a semana, os protestos contra a guerra promovida por Israel aconteceram em outras partes do mundo: há registros neste sábado nos Estados Unidos, Romênia, Austrália, Nova Zelândia, Portugal e África do Sul. Também ocorreram manifestações em Birmingham, centro da Inglaterra, e Cardiff, no País de Gales."Tenho 65 anos, mas há pessoas aqui na faixa dos 20 e 30 anos, que cresceram em famílias judaicas tradicionais, que não suportam o que supostamente é feito em seu nome", afirmou David Rosenberg, membro do Grupo Socialista Judaico. Ele compareceu ao ato para prestar solidariedade e romper a narrativa de muçulmanos contra judeus, palestinos contra israelenses.Já Nivert Tamraz, uma consultora de marketing de 38 anos, participou do ato com os filhos e lembrou que é dever de todos defender a humanidade. "Tenho um amigo cuja família está em Gaza, não consegue sequer entrar em contato com eles, não sabe se estão mortos, se estão vivos", alegou.Ajuda humanitáriaApós um acordo entre o Egito e Israel, os primeiros caminhões com ajuda humanitária começaram a chegar à Faixa de Gaza pela região Sul. A região, que tem cerca de 2,3 milhões de habitantes, é uma das mais densas do mundo e tem 80% da população vivendo na pobreza.Os primeiros caminhões de ajuda chegaram no sábado à Faixa de Gaza, devastada pela guerra, vindos do Egito, levando ajuda humanitária ao enclave palestino controlado pelo Hamas.Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas conseguiu driblar o sistema de defesa israelense e lançou diversos foguetes contra o país, a região vive um bloqueio por terra, mar e água. Isso fez os estoques de comida chegarem quase ao fim, além de cortar o fornecimento de energia elétrica.No mundo árabe, as reações contra Israel se intensificaram depois do ataque contra um hospital em Gaza, que terminou com pelo menos 500 mortos. Neste sábado, uma cúpula aconteceu no Cairo, capital do Egito, e reuniu líderes de quase 20 países, mas terminou sem acordo e mostrou ainda mais a intensa polarização que domina o conflito.Assembleia Geral da ONU deve discutir conflitoUma sessão emergencial da Assembleia Geral da ONU foi convocada para a próxima segunda-feira (23) — a entidade reúne 193 países membros. Além de discutir a escalada do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, o encontro vai falar sobre o veto dos Estados Unidos à resolução brasileira no Conselho de Segurança que previa a criação de um corredor humanitário no território e também um cessar-fogo.
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Quase 100 mil pessoas participam de ato pró-Palestina em Londres, diz polícia
16:09 21.10.2023 (atualizado: 17:37 21.10.2023) Com cartazes e bandeiras pedindo a paz no Oriente Médio, quase 100 mil pessoas participaram de uma grande manifestação pró-Palestina em Londres, na Inglaterra, neste sábado (21). O número preliminar foi divulgado pela polícia. Essa é uma das maiores marchas registradas no mundo ocidental desde o início do conflito entre Israel e Hamas.
Os manifestantes pediam a liberdade do povo palestino, além da
paralisação dos bombardeios contra Gaza que já duram 15 dias. Mais de 5,5 mil pessoas já morreram no conflito, segundo autoridades palestinas e israelenses. Alguns ainda gritavam que
Israel é um "Estado terrorista".
A marcha chegou a parar o trânsito próximo ao marco de Marble Arch e
terminou de forma pacífica próximo a Downing Street. "Viemos mostrar o nosso apoio porque não podemos ficar calados, ver as notícias e depois não fazer nada",
disse à AFP Mariam Abdul-Ghani, uma estudante de 18 anos que tem origem palestina.
Durante toda a semana, os protestos contra a guerra promovida por Israel aconteceram em outras partes do mundo: há registros neste sábado nos Estados Unidos, Romênia, Austrália, Nova Zelândia, Portugal e África do Sul. Também ocorreram manifestações em Birmingham, centro da Inglaterra, e Cardiff, no País de Gales.
20 de outubro 2023, 18:27
"Tenho 65 anos, mas há pessoas aqui na faixa dos 20 e 30 anos, que cresceram em famílias judaicas tradicionais, que não suportam o que supostamente é feito em seu nome", afirmou David Rosenberg, membro do Grupo Socialista Judaico. Ele compareceu ao ato para prestar solidariedade e romper a narrativa de muçulmanos contra judeus, palestinos contra israelenses.
Já Nivert Tamraz, uma consultora de marketing de 38 anos, participou do ato com os filhos e lembrou que é dever de todos defender a humanidade. "Tenho um amigo cuja família está em Gaza, não consegue sequer entrar em contato com eles, não sabe se estão mortos, se estão vivos", alegou.
Após um acordo entre o Egito e Israel, os primeiros caminhões com ajuda humanitária começaram a chegar à Faixa de Gaza pela região Sul. A região, que tem cerca de 2,3 milhões de habitantes, é uma das mais densas do mundo e tem 80% da população vivendo na pobreza.
Os primeiros caminhões de ajuda chegaram no sábado à Faixa de Gaza, devastada pela guerra, vindos do Egito, levando ajuda humanitária ao enclave palestino controlado pelo Hamas.
Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas conseguiu driblar o sistema de defesa israelense e lançou diversos foguetes contra o país, a região vive um bloqueio por terra, mar e água. Isso fez os estoques de comida chegarem quase ao fim, além de cortar o fornecimento de energia elétrica.
No mundo árabe, as reações contra Israel se intensificaram depois do ataque contra um hospital em Gaza, que terminou com pelo menos 500 mortos. Neste sábado, uma
cúpula aconteceu no Cairo, capital do Egito, e reuniu líderes de quase 20 países, mas terminou sem acordo e mostrou ainda mais a intensa
polarização que domina o conflito.
20 de outubro 2023, 03:37
Assembleia Geral da ONU deve discutir conflito
Uma
sessão emergencial da Assembleia Geral da ONU foi convocada para a próxima segunda-feira (23) — a entidade reúne 193 países membros. Além de discutir a escalada do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza,
o encontro vai falar sobre o veto dos Estados Unidos à resolução brasileira no Conselho de Segurança que previa a criação de um corredor humanitário no território e também um cessar-fogo.