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Argentinos que moram no Brasil vão a embaixada e consulados para eleger próximo presidente
Argentinos que moram no Brasil vão a embaixada e consulados para eleger próximo presidente
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Cerca de 23 mil argentinos que moram no Brasil estão aptos para votar nas eleições presidenciais deste domingo (22). Ao todo, são cinco candidatos no primeiro... 22.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-22T18:05-0300
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As votações aconteceram na Embaixada argentina em Brasília e nos dez consulados espalhados pelo país. Só na capital brasileira, são 365 eleitores aptos, dos quais de 70 a 80 pessoas costumam votar. Conforme a legislação local, o voto para quem reside no exterior é facultativo."Embora eu ainda fosse jovem em 1983 e não tenha votado, lembro muito bem que foi um dia de muita esperança para o nosso país", pontua o diplomata. Caso ocorra segundo turno, a próxima votação acontece no dia 19 de novembro.Estudante de ciências contábeis na Universidade de Brasília, Manuela Aldana Strok Coe, de 18 anos, espera por mudanças após uma das eleições mais acirradas da história. "Espero que a gente possa ter esperança. Acho que o povo está indo para um caminho melhor", afirmou. Ela é filha de um brasileiro e uma argentina.Há 23 anos no Brasil, o representante comercial Adolfo Enrique Martínez, de 51 anos, lembrou da importância do pleito. "Espero melhora na economia e nas relações internacionais", disse.A votação é feita em uma cédula única de papel, na qual o eleitor registra as preferências.Demais cargos políticosDiferentemente do sistema eleitoral brasileiro, onde os residentes no exterior votam apenas para presidente, os argentinos que vivem em outros países podem votar para presidente, vice-presidente, deputados federais, senadores (em oito províncias que escolhem senadores) e parlamentares do Mercosul.As eleições primárias aconteceram em agosto, quando foram definidos os candidatos. O mais votado foi o economista Javier Milei.Os cidadãos argentinos em trânsito que não residam no exterior ou não mudaram o domicílio eleitoral têm 60 dias para justificar a ausência na votação. A justificativa pode ser feita tanto na embaixada como nos consulados.A expectativa é que a apuração termine por volta das 22h. Caso nenhum dos candidatos alcance 45% dos votos ou 40% e uma distância de dez pontos percentuais para o segundo colocado, as eleições vão para o segundo turno.
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Argentinos que moram no Brasil vão a embaixada e consulados para eleger próximo presidente
18:05 22.10.2023 (atualizado: 18:32 22.10.2023) Cerca de 23 mil argentinos que moram no Brasil estão aptos para votar nas eleições presidenciais deste domingo (22). Ao todo, são cinco candidatos no primeiro turno: Sergio Massa, Javier Milei, Juan Schiaretti, Patricia Bullrich e Myriam Bregman. As votações foram encerradas às 18h.
As votações
aconteceram na Embaixada argentina em Brasília e nos dez consulados espalhados pelo país.
Só na capital brasileira, são 365 eleitores aptos, dos quais de 70 a 80 pessoas costumam votar. Conforme a legislação local, o voto para quem reside no exterior é facultativo.
"Esta é uma eleição importante porque celebramos os 40 anos da retomada da democracia na Argentina", disse o chefe de Chancelaria da Embaixada da Argentina em Brasília, Pablo Antonio de Ángelis, à Agência Brasil.
"Embora eu ainda fosse jovem em 1983 e não tenha votado, lembro muito bem que foi um dia de muita esperança para o nosso país", pontua o diplomata.
Caso ocorra segundo turno, a próxima votação acontece no dia 19 de novembro.
Estudante de ciências contábeis na Universidade de Brasília, Manuela Aldana Strok Coe, de 18 anos, espera por mudanças após uma das eleições mais acirradas da história. "Espero que a gente possa ter esperança. Acho que o povo está indo para um caminho melhor", afirmou. Ela é filha de um brasileiro e uma argentina.
Há 23 anos no Brasil, o representante comercial Adolfo Enrique Martínez, de 51 anos, lembrou da importância do pleito. "Espero melhora na economia e nas relações internacionais", disse.
A votação é feita em uma cédula única de papel, na qual o eleitor registra as preferências.
22 de outubro 2023, 14:44
Diferentemente do sistema eleitoral brasileiro, onde os residentes no exterior votam apenas para presidente, os argentinos que vivem em outros países podem votar para presidente, vice-presidente, deputados federais, senadores (em oito províncias que escolhem senadores) e parlamentares do Mercosul.
As eleições
primárias aconteceram em agosto, quando foram definidos os candidatos. O mais votado foi o economista Javier Milei.
Os cidadãos argentinos em trânsito que não residam no exterior ou não mudaram o domicílio eleitoral têm 60 dias para justificar a ausência na votação. A justificativa pode ser feita tanto na embaixada como nos consulados.
A expectativa é que a apuração termine por volta das 22h. Caso nenhum dos candidatos alcance 45% dos votos ou 40% e uma distância de dez pontos percentuais para o segundo colocado, as eleições vão para o segundo turno.
