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Inflação de 140% e dívida de R$ 1,4 trilhão: argentinos votam por uma saída para crise econômica
Inflação de 140% e dívida de R$ 1,4 trilhão: argentinos votam por uma saída para crise econômica
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Diante de um declínio econômico que já dura décadas e foi ainda mais agravado pela pandemia da COVID-19, os argentinos votam neste domingo (22) para as... 22.10.2023, Sputnik Brasil
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Os últimos anos no país foram marcados por uma dívida externa que chegou a US$ 276,69 bilhões (R$ 1,4 trilhão) em 2022, além de uma das maiores inflações anuais do mundo, que hoje beira 140%.Enquanto Milei aparece como salvador da pátria, com a promessa de dolarizar ainda mais a economia, acabar o Banco Central do país e cortar gastos governamentais, Sergio Massa, apoiado pelo presidente Alberto Fernández,deve manter as mesmas políticas atuais, e a conservadora Patricia Bullrich, do partido de Maurício Macri, quer uma dura austeridade.Atualmente, 40% da população argentina vive em situação de pobreza e os partidos tradicionais enfrentam a ira dos eleitores.Pesquisas apontam segundo turnoPara evitar um segundo turno em 19 de novembro, um candidato precisa obter 45% dos votos no domingo, ou 40% com uma diferença de 10 pontos ou mais sobre o rival mais próximo. E as últimas pesquisas apontam que o pleito não deve ser definido nesta primeira etapa.Milei, um economista libertário, surpreendeu os pesquisadores quando assumiu a liderança da corrida eleitoral, vencendo as primárias de agosto com 30% dos votos.Analistas dizem que seu fenômeno segue a tendência regional antipolítico, comparada às eleições do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ou ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Entre as suas principais promessas, estão reduzir o gasto público em 15%.O candidato da extrema direita é contra o aborto e a educação sexual, e não acredita que os seres humanos sejam responsáveis pelas alterações climáticas.Já o ministro da Economia, Sergio Massa, representa a coalizão peronista de centro-esquerda, voltada para a intervenção estatal e programas de bem-estar social.Para atrair os eleitores, Massa reduziu o imposto de renda para grande parte da população, o que deve piorar a já frágil situação financeira do país.Patricia Bullrich prometeu uma mudança radical com a promessa de cortar drasticamente os gastos públicos. A conservadora atuou no governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019).
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Inflação de 140% e dívida de R$ 1,4 trilhão: argentinos votam por uma saída para crise econômica
14:44 22.10.2023 (atualizado: 16:15 22.10.2023) Diante de um declínio econômico que já dura décadas e foi ainda mais agravado pela pandemia da COVID-19, os argentinos votam neste domingo (22) para as eleições presidenciais, em primeiro turno. A surpresa do pleito é o candidato da extrema direita Javier Milei, que nas pesquisas aparece perto do atual ministro da Economia, Sergio Massa.
Os últimos anos no país foram marcados por uma dívida externa que chegou a US$ 276,69 bilhões (R$ 1,4 trilhão) em 2022, além de uma das maiores inflações anuais do mundo, que hoje beira 140%.
Enquanto Milei aparece como salvador da pátria, com a
promessa de dolarizar ainda mais a economia,
acabar o Banco Central do país e cortar gastos governamentais, Sergio Massa, apoiado pelo
presidente Alberto Fernández,deve manter as mesmas políticas atuais, e a conservadora Patricia Bullrich, do partido de Maurício Macri, quer uma dura austeridade.
Atualmente, 40% da população argentina vive em situação de pobreza e os partidos tradicionais enfrentam a ira dos eleitores.
"Há tanta incerteza... e medo, desses candidatos que não há ninguém que me represente. Não há ninguém que possa mudar o que precisamos aqui na Argentina", disse à AFP a designer gráfica Maria Olguin, 40 anos, que não quer revelar seu voto. "Vou escolher o menos pior", disse Raul Narvaez, 64.
Pesquisas apontam segundo turno
Para evitar um segundo turno em 19 de novembro, um candidato precisa obter 45% dos votos no domingo, ou 40% com uma diferença de 10 pontos ou mais sobre o rival mais próximo. E as últimas pesquisas apontam que o pleito não deve ser definido nesta primeira etapa.
Milei, um economista libertário, surpreendeu os pesquisadores quando assumiu a liderança da corrida eleitoral, vencendo as primárias de agosto com 30% dos votos.
22 de outubro 2023, 14:00
Analistas dizem que seu fenômeno segue a tendência regional antipolítico, comparada às eleições do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ou ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Entre as suas principais promessas, estão reduzir o gasto público em 15%.
O
candidato da extrema direita é contra o aborto e a educação sexual, e não acredita que os seres humanos sejam responsáveis pelas alterações climáticas.
Já o ministro da Economia, Sergio Massa, representa a coalizão peronista de centro-esquerda, voltada para a intervenção estatal e programas de bem-estar social.
Para atrair os eleitores, Massa reduziu o imposto de renda para grande parte da população, o que deve piorar a já frágil situação financeira do país.
Patricia Bullrich prometeu uma mudança radical com a promessa de cortar drasticamente os gastos públicos. A conservadora atuou no governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019).