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Presidente da Duma russa explica o que acontecerá se ativos congelados da Rússia forem confiscados

© Sputnik / Vladimir FedorenkoSessão plenária da Duma russa em Moscou, Rússia, foto publicada em 24 de outubro de 2023
Sessão plenária da Duma russa em Moscou, Rússia, foto publicada em 24 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.10.2023
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Vyacheslav Volodin referiu-se a má situação econômica nos países europeus como o motivo que os está levando a tomar medidas agressivas para financiar o conflito na Ucrânia.
O roubo de ativos russos congelados pelo Ocidente exigirá uma resposta simétrica de Moscou, advertiu no domingo (29) Vyacheslav Volodin, presidente da Duma da Rússia, em seu canal no Telegram.
"Vários políticos europeus, liderados por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, buscando manter seus assentos e com base na má situação financeira de seus estados, à qual conduziram, começaram novamente a falar sobre roubar os fundos congelados de nosso país para continuar a militarização de Kiev às suas custas. Tal decisão exigirá uma resposta simétrica da Federação da Rússia", escreveu ele.
Além disso, de acordo com Volodin, nesse caso, serão confiscados muito mais fundos de países hostis do que dos russos congelados na Europa.
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O presidente da câmara baixa do Parlamento russo lembrou que nos últimos anos a situação nos países europeus se deteriorou, com a subida dos preços, a economia em recessão, e a indústria em declínio, enquanto Bruxelas gastou € 85 bilhões (R$ 447,42 bilhões) no apoio a Kiev.
"Como resultado, os políticos que são a favor da guerra até o último ucraniano são substituídos por aqueles que estão preocupados principalmente com os problemas domésticos", disse ele.
Volodin mencionou os exemplos da Eslováquia, onde o novo primeiro-ministro Robert Fico se recusou a apoiar Kiev em detrimento da economia nacional; na Alemanha, as eleições regionais terminaram com a derrota do partido governista; e na Hungria o parlamento reelegeu Viktor Orbán para um quinto mandato.
Isso significa que a Europa não tem mais a antiga unidade, com os líderes do bloco não conseguindo na última cúpula chegar a um acordo sobre o financiamento de € 50 bilhões (R$ 263,15 bilhões) para a Ucrânia, concluiu Vyacheslav Volodin.
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