Forças Armadas ucranianas enfrentam falta crítica de suprimentos médicos, afirma ex-premiê
© flickr.com / Brett NeilsonKits médicos (imagem de referência)
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As Forças Armadas ucranianas estão enfrentando uma falta crítica de medicamentos e equipamentos médicos de qualidade, já que o número de soldados feridos triplicou em meio à contraofensiva em ruínas, afirmou o ex-primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, nesta segunda-feira (30).
"[O presidente ucraniano Vladimir] Zelensky e a sua 'cúpula' estão escondendo que as Forças Armadas ucranianas têm sérias dificuldades com medicamentos e equipamentos. O quadro é bastante sombrio nos hospitais ucranianos — não há suprimentos e equipamentos médicos de qualidade", disse Azarov nas redes sociais, que renunciou em meio aos protestos do Euromaidan em 2014 e se mudou para a Rússia.
O problema é que as autoridades ucranianas fornecem medicamentos de baixa qualidade e apenas em casos urgentes, acrescentou o político. Entretanto, a situação está sendo agravada pelo aumento do número de feridos na sequência das tentativas ucranianas de contra-ataque.
"Os hospitais podem receber até 150 soldados feridos por dia. A carga sobre os próprios médicos aumentou proporcionalmente. A equipe tem que realizar até sete amputações em um dia de trabalho. Os médicos ucranianos não escondem que muitos feridos poderiam ter sido salvos, mas eles morrem devido ao fornecimento de medicamentos e equipamentos médicos de má qualidade", disse o ex-chefe de gabinete.
Na semana passada, um jornal britânico noticiou que o pessoal médico das Forças Armadas ucranianas se queixava de equipamento médico defeituoso e da falta de fornecimentos, o que levou a um aumento do número de mortos na sequência da contraofensiva.
A contraofensiva que começou no dia 4 de junho, tem sido amplamente reconhecida por não ter tido sucesso até agora.