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Mídia: China e EUA vão discutir acordo sobre controle de armas nucleares na próxima semana
Mídia: China e EUA vão discutir acordo sobre controle de armas nucleares na próxima semana
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A China concordou em dialogar com os Estados Unidos sobre o controle de armas nucleares. A primeira reunião sobre o tema será realizada na próxima... 01.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-01T19:55-0300
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Essa será a primeira reunião desse tipo desde o governo de Barack Obama (2009–2017), tendo como focos maneiras de reduzir erros de cálculo, a gestão de riscos nucleares e o desenvolvimento de um quadro de controle de armas após 2026, noticiou o jornal The Wall Street Journal, citando fontes da Casa Branca.Segundo a reportagem, no encontro as autoridades norte-americanas buscarão conhecer melhor a doutrina nuclear da China e a acumulação do seu arsenal.EUA e Rússia: idas e vindas em acordos de desarmamento nuclearNa última terça-feira (31), um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano informou à Sputnik que os EUA também buscam negociar com a Rússia a criação de uma nova estrutura de controle de armas atômicas após 2026.Em fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que o seu país não permitiria mais que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) inspecionassem o arsenal nuclear de seu país dentro do âmbito do Tratado Novo START, que prevê a redução de armas atômicas entre a Rússia e os EUA.Em junho, Washington suspendeu a transmissão de informações sobre o status e a localização das armas estratégicas americanas para Moscou, também dentro do escopo do Novo START, e cancelou novos vistos emitidos a especialistas russos responsáveis por inspeções. Além disso, não fornecerá informações telemétricas sobre lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais americanos.O tratado foi assinado em 2011, valendo dez anos, e prorrogado em 2021 por outros cinco, até 5 de fevereiro de 2026. Ele impõe limites aos arsenais estratégicos dos Estados Unidos e da Rússia de 700 mísseis e 1.550 ogivas nucleares.Na quinta-feira passada (26), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o tratado continua em vigor e que a Rússia está comprometida com o que foi acordado.Atualmente existem nove potências nucleares no mundo. Das mais de 10 mil armas atômicas existentes, 90% pertencem à Rússia e aos Estados Unidos. Existem ainda países que albergam armas nucleares americanas no seu território.
https://noticiabrasil.net.br/20230612/relatorio-indica-os-paises-que-mais-desenvolvem-suas-armas-nucleares-em-2023-29188062.html
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Mídia: China e EUA vão discutir acordo sobre controle de armas nucleares na próxima semana
19:55 01.11.2023 (atualizado: 21:36 01.11.2023) A China concordou em dialogar com os Estados Unidos sobre o controle de armas nucleares. A primeira reunião sobre o tema será realizada na próxima segunda-feira (6), em Washington, informou a imprensa norte-americana hoje (1º).
Essa será a
primeira reunião desse tipo desde o governo de Barack Obama (2009–2017), tendo como focos maneiras de reduzir erros de cálculo, a gestão de riscos nucleares e o desenvolvimento de um quadro de controle de armas após 2026,
noticiou o jornal The Wall Street Journal, citando fontes da Casa Branca.
Segundo a reportagem, no encontro as autoridades norte-americanas buscarão conhecer melhor a doutrina nuclear da China e a acumulação do seu arsenal.
EUA e Rússia: idas e vindas em acordos de desarmamento nuclear
Na última terça-feira (31), um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano informou à Sputnik que os EUA também buscam negociar com a Rússia a criação de uma nova estrutura de controle de armas atômicas após 2026.
Em fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que o seu país
não permitiria mais que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) inspecionassem o arsenal nuclear de seu país dentro do âmbito do
Tratado Novo START, que prevê a redução de armas atômicas entre a Rússia e os EUA.
Em junho,
Washington suspendeu a transmissão de informações sobre o status e a localização das armas estratégicas americanas para Moscou, também dentro do escopo do Novo START, e cancelou novos vistos emitidos a especialistas russos responsáveis por inspeções. Além disso, não fornecerá
informações telemétricas sobre lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais americanos.
O tratado foi assinado em 2011, valendo dez anos, e prorrogado em 2021 por outros cinco, até 5 de fevereiro de 2026. Ele impõe limites aos arsenais estratégicos dos Estados Unidos e da Rússia de 700 mísseis e 1.550 ogivas nucleares.
Na quinta-feira passada (26), o
ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o tratado continua em vigor e que a Rússia está comprometida com o que foi acordado.
Atualmente existem nove potências nucleares no mundo.
Das mais de 10 mil armas atômicas existentes, 90% pertencem à Rússia e aos Estados Unidos. Existem ainda países que
albergam armas nucleares americanas no seu território.