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Milei perde o apoio de 11 parlamentares eleitos por seu partido
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Onze parlamentares eleitos no primeiro turno pelo partido A Liberdade Avança, pelo qual concorre também o candidato à presidência Javier Milei, apresentaram... 01.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-01T17:38-0300
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O texto, assinado por quatro legisladores nacionais, quatro parlamentares do Mercosul e três parlamentares regionais, questiona o acordo político entre Milei, o ex-presidente Mauricio Macri (2015–2019) e Patricia Bullrich, candidata do Juntos pela Mudança, derrotada no primeiro turno."Respeitamos a decisão do candidato a presidente de firmar um acordo com o Juntos pela Mudança, mas não podemos acompanhar essa mudança de rumo apenas para fins eleitoreiros", argumentaram no documento.Os signatários questionam o empréstimo de US$ 44 bilhões (R$ 218 bilhões) do Fundo Monetário Internacional (FMI) que o país tomou durante o governo de Macri. Segundo os deputados, este constituiu "o assentimento da maior dívida da história argentina, hipotecando as gerações futuras, mesmo aquelas que ainda não nasceram."O assessor econômico de Milei, Carlos Rodríguez, relatou nesta semana nas redes sociais que foi bloqueado pelo restante da equipe de campanha."Desde que sou conselheiro nunca fui consultado sobre economia; me pedem para não aparecer nos meios de comunicação e tenho que ficar escutando opiniões estranhas dos libertários sobre preservativos furados, o Vaticano, a privatização dos oceanos e teorias [do economista ultraliberal Murray] Rothbard", desabafou Rodríguez.O próximo turno das eleições presidenciais está previsto para o dia 19 de novembro. Embora Massa tenha vencido no primeiro tuno com 36,6% dos votos, frente a 29,9% de Milei, o candidato ultraliberal é o favorito para uma vitória no segundo turno, segundo as pesquisas eleitorais.
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Milei perde o apoio de 11 parlamentares eleitos por seu partido
17:38 01.11.2023 (atualizado: 18:54 01.11.2023) Onze parlamentares eleitos no primeiro turno pelo partido A Liberdade Avança, pelo qual concorre também o candidato à presidência Javier Milei, apresentaram uma carta retirando o seu apoio ao postulante a presidente.
O texto, assinado por quatro legisladores nacionais, quatro parlamentares do Mercosul e três parlamentares regionais, questiona o acordo político entre Milei, o ex-presidente Mauricio Macri (2015–2019) e Patricia Bullrich, candidata do Juntos pela Mudança, derrotada no primeiro turno.
"Moral e ideologicamente, é o nosso limite", disseram.
"Respeitamos a decisão do candidato a presidente
de firmar um acordo com o Juntos pela Mudança, mas não podemos acompanhar essa mudança de rumo apenas para fins eleitoreiros", argumentaram no documento.
Os signatários questionam o empréstimo de US$ 44 bilhões (R$ 218 bilhões) do Fundo Monetário Internacional (FMI) que o país tomou durante o governo de Macri. Segundo os deputados, este constituiu "o assentimento da maior dívida da história argentina, hipotecando as gerações futuras, mesmo aquelas que ainda não nasceram."
O assessor econômico de Milei, Carlos Rodríguez, relatou nesta semana nas redes sociais que foi bloqueado pelo restante da equipe de campanha.
"Desde que sou conselheiro
nunca fui consultado sobre economia; me pedem para não aparecer nos meios de comunicação e
tenho que ficar escutando opiniões estranhas dos libertários sobre preservativos furados, o Vaticano, a privatização dos oceanos e teorias [do economista ultraliberal Murray] Rothbard", desabafou Rodríguez.
O próximo turno das eleições presidenciais
está previsto para o dia 19 de novembro. Embora Massa tenha vencido no primeiro tuno com 36,6% dos votos, frente a 29,9% de Milei, o candidato ultraliberal é
o favorito para uma vitória no segundo turno, segundo as pesquisas eleitorais.
23 de outubro 2023, 18:33