https://noticiabrasil.net.br/20231103/bolivia-rebate-fala-de-israel-sobre-corte-diplomatico-ha-massacre-e-genocidio-diz-mre-a-sputnik-31252970.html
Bolívia rebate fala de Israel sobre corte diplomático: 'Há massacre e genocídio', diz MRE à Sputnik
Bolívia rebate fala de Israel sobre corte diplomático: 'Há massacre e genocídio', diz MRE à Sputnik
Sputnik Brasil
Em entrevista à Sputnik, vice-ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Freddy Mamani, pediu ao Conselho de Segurança da ONU que aja com firmeza para acabar... 03.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-03T12:12-0300
2023-11-03T12:12-0300
2023-11-03T12:34-0300
panorama internacional
hilarion mamani
luis arce
antónio guterres
israel
bolívia
hamas
onu
carta da onu
oriente médio
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0b/03/31253847_0:91:3072:1819_1920x0_80_0_0_41257b32441955e0d62c9db0ec80e629.jpg
Na terça-feira (31), o país sul-americano anunciou que cessaria seu contato diplomático com Tel Aviv por conta do conflito em curso, alegando que a decisão estava alinhada com os princípios da Carta da ONU.O governo israelense criticou o pedido, afirmando que a ação boliviana é "uma capitulação face ao terrorismo" e que La Paz, na verdade, se "alinha com os terroristas do Hamas", conforme disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Lior Haiat.Mamani considerou "inadmissíveis" as declarações israelenses, as quais, em sua visão, questionam a determinação soberana do país sul-americano, acrescentando que a atual determinação da Bolívia "não se baseia apenas neste último conflito, mas remonta a vários anos".Mamani destacou que "a comunidade internacional na Assembleia Geral das Nações Unidas e em outros espaços tem questionado firmemente a atuação do governo de Israel. Do nosso ponto de vista, toda a violência [israelense] gera sempre esta situação que o povo palestino atravessa".O diplomata a ainda acrescentou que o presidente, Luis Arce, tomou a decisão de romper com Tel Aviv ao ver "o sofrimento do povo palestino". O vice-chanceler também reconheceu que "as relações comerciais com Israel já estavam congeladas, mas a determinação foi oficializada com base nas ações israelenses que vemos diariamente".Logo após a Bolívia ter feito o anúncio, os governos da Colômbia e do Chile chamaram os seus embaixadores em Israel para consulta. Neste sentido, La Paz pediu aos países da região que tomassem uma decisão conjunta para "condenar os crimes de guerra cometidos pelo Estado israelense contra a população civil da Palestina"."Temos que levantar a voz com o objetivo de que Israel pare o genocídio. Da mesma forma, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve agir a favor da paz e do diálogo através de negociações diplomáticas", disse Mamani expressando "apoio pleno" às ações realizadas pelo secretário-geral da organização internacional, António Guterres.Vale lembrar que essa não foi a primeira vez que o país andino cortou relações com Tel Aviv. Em 2009, sob a gestão de Evo Morales, a Bolívia também rompeu relações justamente por ataques cometidos contra o povo palestino. No entanto, em fevereiro de 2020, o vínculo foi reestabelecido pelo governo de Jeanine Áñez.Ontem (2), Israel comentou as declarações do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e as decisões de Colômbia, Chile e Bolívia, dizendo que as autoridades desses países estão "mal informadas" sobre o que realmente aconteceu na Faixa de Gaza, ao mesmo que apontou que os números de mortos são divulgados pelo Hamas, indicando que os números podem não ser verdadeiros, conforme noticiado.O número de palestinos mortos no confronto subiu para 9.061 e outros 32.000 estão feridos. Entre os mortos, 3.760 crianças e 2.326 mulheres, disse o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza ontem (2), segundo a Agência Brasil. Em Israel, o número de mortos é de 1.403.
https://noticiabrasil.net.br/20231025/apos-reacao-de-israel-na-onu-guterres-diz-estar-chocado-lideres-europeus-defendem-secretario-31065654.html
https://noticiabrasil.net.br/20231103/israel-e-estado-ocupante-ex-analista-da-onu-concorda-com-delegado-russo-sobre-violacoes-de-israel-31252833.html
israel
bolívia
oriente médio
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0b/03/31253847_291:86:2907:2048_1920x0_80_0_0_fc3addaf91fc3169ec501d2a5d6a300a.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
hilarion mamani, luis arce, antónio guterres, israel, bolívia, hamas, onu, carta da onu, oriente médio
hilarion mamani, luis arce, antónio guterres, israel, bolívia, hamas, onu, carta da onu, oriente médio
Bolívia rebate fala de Israel sobre corte diplomático: 'Há massacre e genocídio', diz MRE à Sputnik
12:12 03.11.2023 (atualizado: 12:34 03.11.2023) Em entrevista à Sputnik, vice-ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Freddy Mamani, pediu ao Conselho de Segurança da ONU que aja com firmeza para acabar com conflito e criticou as declarações do governo israelense sobre decisão diplomática de La Paz.
Na terça-feira (31), o país sul-americano
anunciou que cessaria seu contato diplomático com Tel Aviv por conta do conflito em curso, alegando que a decisão estava alinhada com os princípios da Carta da ONU.
O governo israelense criticou o pedido, afirmando que a ação boliviana é "uma capitulação face ao terrorismo" e que La Paz, na verdade, se "alinha com os terroristas do Hamas", conforme disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Lior Haiat.
Mamani considerou "inadmissíveis" as declarações israelenses, as quais, em sua visão, questionam a determinação soberana do país sul-americano, acrescentando que a atual determinação da Bolívia "não se baseia apenas neste último conflito, mas remonta a vários anos".
"A decisão boliviana é um ato de solidariedade ao povo palestino na Faixa de Gaza. Consideramos que há um massacre, um genocídio contra nossos irmãos palestinos. As palavras de Haiat são fortemente rejeitadas pelo governo do Estado Plurinacional da Bolívia. Essas declarações do governo de Israel, feitas em resposta à determinação soberana da Bolívia de romper relações diplomáticas com aquele país são inadmissíveis sob todos os pontos de vista", esclareceu o vice-chanceler à Sputnik.
Mamani destacou que "a comunidade internacional na
Assembleia Geral das Nações Unidas e em outros espaços tem questionado firmemente a atuação do governo de Israel. Do nosso ponto de vista, toda a violência [israelense]
gera sempre esta situação que o povo palestino atravessa".
O diplomata a ainda acrescentou que o presidente,
Luis Arce, tomou a decisão de romper com Tel Aviv ao ver "o sofrimento do povo palestino". O vice-chanceler também reconheceu que "as
relações comerciais com Israel já estavam congeladas, mas a determinação foi oficializada com base nas
ações israelenses que vemos diariamente".
Mamani também fez questão de sublinhar que "todo o gabinete apoia a decisão do presidente. Somos solidários e repudiamos o genocídio que está sendo cometido na Faixa de Gaza".
Logo após a Bolívia ter feito o anúncio, os governos da
Colômbia e do Chile chamaram os seus embaixadores em Israel para consulta. Neste sentido, La Paz pediu aos países da região que tomassem uma decisão conjunta para "condenar os crimes de guerra cometidos pelo Estado israelense contra a população civil da Palestina".
"Temos que levantar a voz com o objetivo de que Israel pare o genocídio. Da mesma forma, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve agir a favor da paz e do diálogo através de negociações diplomáticas", disse Mamani expressando "apoio pleno" às ações realizadas pelo secretário-geral da organização internacional, António Guterres.
25 de outubro 2023, 16:58
Vale lembrar que essa
não foi a primeira vez que o país andino cortou relações com Tel Aviv. Em 2009,
sob a gestão de Evo Morales, a Bolívia também rompeu relações justamente por ataques cometidos contra o povo palestino. No entanto, em fevereiro de 2020, o vínculo foi reestabelecido pelo governo de
Jeanine Áñez.
Ontem (2), Israel comentou as declarações do presidente do Brasil,
Luiz Inácio Lula da Silva, e as decisões de
Colômbia, Chile e Bolívia, dizendo que as autoridades desses países estão "
mal informadas" sobre o que realmente aconteceu na Faixa de Gaza, ao mesmo que apontou que os
números de mortos são divulgados pelo Hamas, indicando que os números podem não ser verdadeiros,
conforme noticiado.
3 de novembro 2023, 11:36
O número de palestinos mortos no confronto subiu para 9.061 e outros 32.000 estão feridos. Entre os mortos,
3.760 crianças e 2.326 mulheres, disse o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza ontem (2),
segundo a Agência Brasil. Em Israel, o número de
mortos é de 1.403.