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EUA e Reino Unido votam contra resolução da ONU que condena o neonazismo

© AFP 2023 / Ed JonesAntónio Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, discursa na 22ª Sessão do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas no Salão da Assembleia Geral da sede da ONU em Nova York, EUA, 17 de abril de 2023
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, discursa na 22ª Sessão do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas no Salão da Assembleia Geral da sede da ONU em Nova York, EUA, 17 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.11.2023
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A resolução, que contou com 111 votos a favor e 50 contra, destaca a preocupação com o ressurgimento de ações e entidades associadas ao nazismo.
A Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução de consenso que censura a crescente incidência de neonazismo, discriminação racial e outras manifestações de ódio, apesar da notável oposição das principais nações ocidentais, que incluem aliados da Segunda Guerra Mundial, como os EUA, o Reino Unido e o Canadá.
A resolução, apresentada por um grupo de 35 países, incluindo a Rússia, foi aprovada com 111 votos a favor, 50 contra e 14 abstenções, e condenou "a persistência e o ressurgimento do neonazismo, do neofascismo e de ideologias nacionalistas violentas baseadas no preconceito racial e nacional".
Sem atribuir a questão a algum país específico, a declaração alerta para o aumento do grau de reverência relativamente a pessoas e grupos associados ao nazismo, principalmente ex-combatentes da Waffen SS e fações semelhantes que se opuseram às forças aliadas na Segunda Guerra Mundial.
Com tochas, nacionalistas ucranianos de extrema-direita marcham em celebração do 113º aniversário de Stepan Bandera, colaborador de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, em Kiev, em 1º de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2023
Operação militar especial russa
Armar a Ucrânia é reavivar a maior onda do nazifascismo no Ocidente?
Falando nas Nações Unidas em nome da Rússia, Grigory Lukiantsev destacou a tendência preocupante da organização de comícios neonazistas e da glorificação de colaboradores nazistas na Europa. Ele também notou o voto da Ucrânia contra uma resolução da ONU que respondia a tais reuniões.
A ovação de pé feita no parlamento canadense ao ex-membro da Waffen SS ucraniana Yaroslav Hunka atraiu forte condenação de todo o mundo. O incidente ocorreu durante a visita do presidente ucraniano Vladimir Zelensky em setembro, e acabou por levar Anthony Rota a deixar o cargo de presidente da Câmara dos Comuns do Canadá em meio a alegações de que ele não tinha conhecimento do passado criminoso de Hunka.
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