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Secretário-geral da ONU diz estar 'horrorizado' com ataque de Israel a ambulâncias em Gaza
Secretário-geral da ONU diz estar 'horrorizado' com ataque de Israel a ambulâncias em Gaza
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Depois de bombardear até ambulâncias usadas no atendimento a feridos na Faixa de Gaza, Israel foi duramente criticado pelo secretário-geral da ONU, António... 04.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-04T01:29-0300
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O ataque matou 15 pessoas e feriu mais de 60, segundo a entidade. Em comunicado, Guterres disse que ficou "horrorizado" e que o conflito "deve parar". Só na Faixa de Gaza, quase 9,4 mil pessoas já morreram.A justificativa de Israel foi que lançou um ataque aéreo contra "uma ambulância que foi identificada pelas forças como sendo usada por uma célula terrorista do Hamas próxima à sua posição na zona de combate".Guterres voltou a lembrar que não esqueceu dos ataques terroristas cometidos em Israel pelo Hamas, mas pontuou que "por quase um mês, civis em Gaza, incluindo crianças e mulheres, têm sido sitiados, negados de ajuda, mortos e expulsos de suas casas".A relação entre Israel e a ONU está cada vez pior por conta do conflito: além do país judeu cancelar o passaporte de funcionários da entidade, o que inviabilizou a entrada em Tel Aviv, o governo israelense não acatou a resolução da Assembleia Geral sobre um cessar-fogo e necessidade de ajuda humanitária.Situação humanitária em Gaza é 'horrível'Segundo Guterres, não há "quase o suficiente" de comida, água e medicamentos para a população de Gaza, que é de quase 2,3 milhões de pessoas. Além disso, falta combustível para transportes e até hospitais, além das usinas de dessalinização de água estarem quase parando.Com mais de um milhão de pessoas forçadas a se deslocarem por conta do conflito, que iniciou no dia 7 de setembro, os abrigos da ONU em Gaza estão com quase quatro vezes sua capacidade total e, mesmo assim, são atingidos por bombardeios.O secretário-geral da ONU voltou a pedir um cessar-fogo, além da libertação dos mais de 220 reféns que estão sob o poder do Hamas. A guerra começou após o ataque do movimento, que deixou mais de 1,4 mil mortos no país.Por fim, Guterres disse que as duas partes devem respeitar o direito internacional humanitário e proteger os civis. "Todos os que têm influência devem exercê-la para garantir o respeito às regras de guerra, pôr fim ao sofrimento e evitar que o conflito se alastre e envolva toda a região", alegou.
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Secretário-geral da ONU diz estar 'horrorizado' com ataque de Israel a ambulâncias em Gaza
01:29 04.11.2023 (atualizado: 05:43 04.11.2023) Depois de bombardear até ambulâncias usadas no atendimento a feridos na Faixa de Gaza, Israel foi duramente criticado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres. Conforme a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, um dos veículos foi atingido por um míssil disparado pelo Exército do país a poucos metros da entrada de um hospital.
O
ataque matou 15 pessoas e feriu mais de 60, segundo a entidade. Em
comunicado, Guterres disse que ficou "horrorizado" e que o conflito "deve parar".
Só na Faixa de Gaza, quase 9,4 mil pessoas já morreram.
"Estou horrorizado com o ataque relatado em Gaza a um comboio de ambulâncias fora do Hospital al-Shifa. As imagens de corpos espalhados na rua fora do hospital são angustiantes", afirmou o chefe das Nações Unidas.
A
justificativa de Israel foi que lançou um ataque aéreo contra "
uma ambulância que foi identificada pelas forças como sendo usada por uma célula terrorista do Hamas próxima à sua posição na zona de combate".
Guterres voltou a lembrar que não esqueceu dos ataques terroristas cometidos em Israel pelo Hamas, mas pontuou que "por quase um mês, civis em Gaza, incluindo crianças e mulheres, têm sido sitiados, negados de ajuda, mortos e expulsos de suas casas".
2 de novembro 2023, 20:51
A
relação entre Israel e a ONU está cada vez pior por conta do conflito: além do país judeu cancelar o passaporte de funcionários da entidade, o que inviabilizou a entrada em Tel Aviv, o governo israelense não acatou a resolução da Assembleia Geral sobre um
cessar-fogo e necessidade de ajuda humanitária.
Situação humanitária em Gaza é 'horrível'
Segundo Guterres, não há "quase o suficiente" de comida, água e medicamentos para a população de Gaza, que é de quase 2,3 milhões de pessoas. Além disso, falta combustível para transportes e até hospitais, além das usinas de dessalinização de água estarem quase parando.
Com
mais de um milhão de pessoas forçadas a se deslocarem por conta do conflito, que iniciou no dia 7 de setembro, os
abrigos da ONU em Gaza estão com quase quatro vezes sua capacidade total e, mesmo assim, são atingidos por bombardeios.
"Os necrotérios estão transbordando. As lojas estão vazias. A situação de saneamento é abismal. Estamos vendo um aumento de enfermidades e doenças respiratórias, especialmente entre as crianças. Uma população inteira está traumatizada. Nenhum lugar é seguro", disse.
O secretário-geral da ONU voltou a pedir um cessar-fogo, além da libertação dos mais de 220 reféns que estão sob o poder do Hamas. A guerra começou após o ataque do movimento, que deixou mais de 1,4 mil mortos no país.
Por fim, Guterres disse que as duas partes devem respeitar o direito internacional humanitário e proteger os civis. "Todos os que têm influência devem exercê-la para garantir o respeito às regras de guerra, pôr fim ao sofrimento e evitar que o conflito se alastre e envolva toda a região", alegou.