Grupo armado invade hospital no Haiti e faz mulheres e crianças como reféns
© AP Photo / Odelyn JosephPolícia realiza ação contra gangues em Porto Príncipe, no Haiti, em janeiro de 2022
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Um grupo armado invadiu um hospital em Porto Príncipe, capital do Haiti, e fez mulheres, crianças e recém-nascidos como reféns.
A ação criminosa aconteceu nesta quarta-feira (13). A Associated Press conversou com Jose Ulysse, fundador e diretor do Centro Hospitalar Fontaine, que confirmou o incidente. "Estamos em grandes dificuldades", disse.
O diretor do hospital inclusive foi às redes sociais pedir ajuda. Ulysse afirmou, conforme a mídia, que centenas de pacientes no hospital foram feitos reféns, mas o número não pôde ser confirmado imediatamente.
Mais detalhes sobre a invasão não foram divulgados e, segundo a agência, não ficou claro por que os agressores podem ter feito os pacientes como reféns. Ulysse, por sua vez, não entrou em detalhes sobre o motivo da invasão, mas disse que identificou os responsáveis como membros da gangue do Brooklyn, comandada por Gabriel Jean-Pierre, mais conhecido como "Ti Gabriel".
Jean-Pierre também é o líder de uma poderosa aliança de gangues conhecida como G-Pep, uma das duas coalizões rivais no Haiti, que está em confronto com o outro grupo, o G9. O objetivo de ambos os grupamentos criminosos é controlar o bairro Cité Soleil, um dos mais pobres de Porto Príncipe.