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Analista: assassinato de Kennedy levou à dominação imperialista dos EUA

© Foto / Domínio Público / Walt Cisco, Dallas Morning NewsJohn F. Kennedy, então presidente dos EUA, em uma limusine em Dallas, Texas, minutos antes de seu assassinato, em 22 de novembro de 1963. Ao seu lado, a então primeira-dama, Jackie Kennedy; à sua frente, o então governador do Texas, John Connally, e sua esposa, Nellie
John F. Kennedy, então presidente dos EUA, em uma limusine em Dallas, Texas, minutos antes de seu assassinato, em 22 de novembro de 1963. Ao seu lado, a então primeira-dama, Jackie Kennedy; à sua frente, o então governador do Texas, John Connally, e sua esposa, Nellie - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2023
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No 60º aniversário do assassinato do presidente dos EUA John F. Kennedy Jr. em Dallas, Texas, o cientista político, apresentador de podcast e escritor Aaron Good, se juntou à Sputnik para discutir o assassinato e seu impacto no mundo.
O autor de "American Exception: Empire and the Deep State" ("Exceção Americana: Império e Estado Profundo") disse que o assassinato de Kennedy mudou não só os Estados Unidos, mas o mundo para pior, ao permitir que a Guerra do Vietnã continuasse e ao estabelecer um sistema que permitiu ao imperialismo norte-americano prosperar durante décadas.
"O argumento de que ele estava se retirando do Vietnã é muito forte; na verdade, todos os dirigentes ao seu redor nos cargos mais altos estão praticamente de acordo com isso", disse Good. "A guerra do Vietnã foi o que destruiu o sistema de Bretton Woods e esse foi um sistema que restringiu Wall Street e a máquina militar norte-americana até certo ponto porque não se poderia incorrer em enormes déficits da balança de pagamentos ou isso drenaria o ouro do Tesouro", adicionou ele.
"Por mais horrível que tenha sido o Vietnã, levou a um aumento do poder norte-americano, mas de uma forma realmente imperialista, exploradora e predatória com este novo regime do dólar e é isso que estamos vendo desmoronar neste momento", argumentou Good, observando que permitiu os EUA a continuarem as operações de mudança de regime que ele não acredita que Kennedy teria aprovado, incluindo na República do Congo, no Brasil e na Indonésia.
Em Baltimore, nos Estados Unidos, uma pessoa caminha em meio à neve perto de uma bandeira nacional, em 3 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.11.2023
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Acadêmico: hegemonia política e econômica dos EUA não existe mais
Good foi questionado sobre as memórias de Paul Landis recém-lançadas. Landis é um dos dois membros sobreviventes do Serviço Secreto que trabalharam na segurança de Kennedy no dia em que ele foi assassinado.
Ele afirma que foi ele quem encontrou uma bala imaculada e a colocou na maca de Kennedy. Essa bala há muito era objeto de conspirações após o assassinato.
No entanto, Good tem dúvidas sobre a história de Landis, observando que embora contradiga a história oficial sobre o assassinato, parece menos provável para ele do que a explicação de que a bala foi colocada lá para incriminar Lee Harvey Oswald, o homem acusado de matar Kennedy antes dele ter sido assassinado por Jack Ruby, dono de uma boate ligada à máfia. Good diz que se a bala fosse plantada, isso "apontaria inequivocamente para o Estado".
"Então a confissão de Landis turva as águas ou isso realmente aconteceu? Não sei", concluiu Good.
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