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Trégua de 2 dias em Gaza: mais 20 reféns devem ser libertados pelo Hamas para Israel
Trégua de 2 dias em Gaza: mais 20 reféns devem ser libertados pelo Hamas para Israel
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Desde a última sexta-feira (24), acordo entre Israel e Hamas levou a uma trégua de quatro dias na guerra que já durava seis semanas em Gaza. O objetivo... 27.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-27T15:55-0300
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Com a mediação do Egito e do Catar em intensas negociações, o movimento e o governo israelense concordaram nesta segunda-feira (27) em estender o cessar-fogo por mais dois dias. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, nas redes sociais. "O Estado do Catar anuncia que, no âmbito da mediação em curso, foi alcançado um acordo para prolongar a trégua humanitária por mais dois dias na Faixa de Gaza", revelou.Já o chefe do Serviço de Informações do Estado do Egito, Diaa Rashwan, acrescentou que a extensão da trégua acontece para a liberação de mais 20 reféns israelenses pelo Hamas e outros 60 palestinos detidos nas prisões de Israel. O movimento também confirmou que serão mantidas as mesmas condições do cessar-fogo iniciado na sexta.Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque-surpresa sem precedentes contra Israel que causou a morte de 1,2 mil pessoas, cerca de 240 reféns estavam sob o poder do movimento na Faixa de Gaza. Depois de intensos combates por terra, além de bombardeios diários que não pouparam sequer hospitais, foi acordada a trégua humanitária.Nos três primeiros dias, o Hamas libertou 40 israelenses, além de 17 tailandeses e 1 filipino — ao todo, foram 58 pessoas. Já Tel Aviv retirou 117 palestinos que estavam detidos em unidades prisionais do país. O aumento da trégua por mais dois dias foi comemorado pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que disse que o acordo é um "vislumbre de esperança".Diante de ataques a campos de refugiados, complexos hospitalares, escolas e abrigos de refugiados, a ONU já denunciou por diversas vezes possíveis crimes de guerra cometidos por Israel na região, que já teve mais de 16 mil pessoas mortas só na Faixa de Gaza. As declarações levaram a tensões diplomáticas com Israel, apoiado pelos Estados Unidos.O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, garantiu que o país estará comprometido "com a trégua durante os próximos dias".Uso de armas químicasTambém nesta segunda, durante uma sessão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Reza Najafi, solicitou que a entidade conduza uma investigação independente sobre denúncias de uso de armas químicas por Israel na Faixa de Gaza, o que é contra o direito internacional.Por diversas vezes, a Autoridade Nacional Palestina acusou Tel Aviv de usar fósforo branco na cidade de Gaza, a mais afetada pelo conflito. Armas com esse tipo de substância, quando em contato com o oxigênio, liberam um vapor branco que causa queimaduras sérias e pode até levar à morte. Seu uso é proibido em conflitos desde 1997.Em outro sinal da crescente preocupação internacional na escalada da guerra, especialistas em direitos humanos da ONU também apelaram para investigações independentes sobre crimes contra a humanidade cometidos em Israel e nos territórios palestinos.Morris Tidball-Binz, relator especial das Nações Unidas sobre execuções extrajudiciais, e Alice Jill Edwards, relatora especial sobre tortura, emitiram uma declaração conjunta sublinhando a necessidade de "investigações rápidas, transparentes e independentes".O conflito entre Israel e Palestina, relacionado com interesses territoriais das partes, tem sido uma fonte de tensão e de combate na região há muitas décadas. Uma decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois Estados, mas apenas o israelense foi criado.
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oriente médio e áfrica, antónio guterres, mundo, israel, faixa de gaza, gaza, hamas, onu, organização para a proibição de armas químicas (opaq), john kirby, conflito armado, autoridade palestina, autoridade nacional palestina
Trégua de 2 dias em Gaza: mais 20 reféns devem ser libertados pelo Hamas para Israel
15:55 27.11.2023 (atualizado: 18:37 27.11.2023) Desde a última sexta-feira (24), acordo entre Israel e Hamas levou a uma trégua de quatro dias na guerra que já durava seis semanas em Gaza. O objetivo principal foi a liberação de reféns e prisioneiros por ambos os lados, além da intensificação da entrada de ajuda para 2,3 milhões de habitantes do enclave afetados drasticamente pelo conflito.
Com a mediação do Egito e do Catar em intensas negociações,
o movimento e o governo israelense concordaram nesta segunda-feira (27) em estender o cessar-fogo por mais dois dias. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, nas redes sociais. "O Estado do Catar anuncia que, no âmbito da mediação em curso, foi alcançado um acordo para prolongar a trégua humanitária por mais dois dias na Faixa de Gaza",
revelou.
Já o chefe do Serviço de Informações do Estado do Egito, Diaa Rashwan, acrescentou que a extensão da trégua acontece para a liberação de mais 20 reféns israelenses pelo Hamas e outros 60 palestinos detidos nas prisões de Israel. O movimento também confirmou que serão mantidas as mesmas condições do cessar-fogo iniciado na sexta.
Desde o dia 7 de outubro, quando
o Hamas realizou um ataque-surpresa sem precedentes contra Israel que causou a morte de 1,2 mil pessoas, cerca de 240 reféns estavam sob o poder do movimento na Faixa de Gaza.
Depois de intensos combates por terra, além de bombardeios diários que não pouparam sequer hospitais, foi acordada a trégua humanitária.
Nos três primeiros dias, o Hamas libertou 40 israelenses, além de 17 tailandeses e 1 filipino — ao todo, foram 58 pessoas. Já Tel Aviv retirou 117 palestinos que estavam detidos em unidades prisionais do país. O aumento da trégua por mais dois dias foi comemorado pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que disse que o acordo é um "vislumbre de esperança".
Diante de ataques a campos de refugiados, complexos hospitalares, escolas e abrigos de refugiados, a ONU já denunciou por diversas vezes possíveis crimes de guerra cometidos por Israel na região, que já teve mais de 16 mil pessoas mortas só na Faixa de Gaza. As declarações levaram a tensões diplomáticas com Israel, apoiado pelos Estados Unidos.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, garantiu que o país estará comprometido "com a trégua durante os próximos dias".
Também nesta segunda, durante uma sessão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Reza Najafi, solicitou que a entidade conduza uma investigação independente sobre denúncias de uso de armas químicas por Israel na Faixa de Gaza, o que é contra o direito internacional.
Por diversas vezes,
a Autoridade Nacional Palestina acusou Tel Aviv de usar fósforo branco na cidade de Gaza, a mais afetada pelo conflito. Armas com esse tipo de substância, quando em contato com o oxigênio, liberam um vapor branco que causa queimaduras sérias e pode até levar à morte. Seu uso é proibido em conflitos desde 1997.
26 de novembro 2023, 17:18
Em outro sinal da crescente preocupação internacional na escalada da guerra, especialistas em direitos humanos da ONU também apelaram para investigações independentes sobre crimes contra a humanidade cometidos em Israel e nos territórios palestinos.
Morris Tidball-Binz, relator especial das Nações Unidas sobre execuções extrajudiciais, e Alice Jill Edwards, relatora especial sobre tortura, emitiram uma declaração conjunta sublinhando a necessidade de "investigações rápidas, transparentes e independentes".
O
conflito entre Israel e Palestina, relacionado com interesses territoriais das partes, tem sido uma fonte de tensão e de combate na região há muitas décadas. Uma decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois Estados, mas apenas o israelense foi criado.