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Israel espera que a trégua na Faixa de Gaza dure mais dias

© AFP 2023 / Omar El-QattaaPalestinos caminham entre os escombros de edifícios destruídos no norte da Faixa de Gaza, após semanas de bombardeio israelense, quando um cessar-fogo de quatro dias entrou em vigor, 25 de novembro 2023
Palestinos caminham entre os escombros de edifícios destruídos no norte da Faixa de Gaza, após semanas de bombardeio israelense, quando um cessar-fogo de quatro dias entrou em vigor, 25 de novembro 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2023
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Israel espera que a trégua na Faixa de Gaza dure dois ou três dias a mais, de acordo com publicação feita pela mídia estadunidense.
Segundo publicou o Washington Post, um funcionário israelense não identificado revelou que após a pausa humanitária, o Estado judaico planeja retomar as operações em Gaza, de fato, mas também chegar a um novo acordo.
A expectativa é de que a maioria das crianças cativas seja libertada na noite de quarta-feira, conforme declarado pela mesma fonte. O movimento palestino Hamas, por sua vez, anunciou sua disposição em discutir com Israel a possibilidade de estender a trégua humanitária por mais dois dias, além de liberar 50 prisioneiros palestinos das prisões israelenses.

Guerra entre Israel e Hamas

Ataque do Hamas em Israel, em 7 de outubro, matou mais de 1,4 mil pessoas. Em ataques de resposta das Forças de Defesa de Israel (FDI), mais de 14 mil palestinos morreram em Gaza.
A tensão na região persiste e, na segunda-feira (27), Hamas e Israel concordaram, com mediação do Catar e Egito, em estender por mais dois dias a trégua humanitária de quatro dias.
A pausa visa liberar reféns israelenses detidos em Gaza, permanecendo válida até a manhã de 30 de novembro. Egito, Catar, Estados Unidos e Israel discutem a possibilidade de continuar a trégua.
Diferentes autoridades ao redor do mundo, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, defendem que as partes cessem as hostilidades e que seja feita a resolução da crise do Oriente Médio por meio da criação dos "dois Estados", aprovados pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 1947, a entidade definiu que os Estados de Israel e Palestina seriam criados, mas apenas o primeiro se concretizou.
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