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Preço do petróleo: produção recorde dos EUA anuncia uma nova guerra de preços?
Preço do petróleo: produção recorde dos EUA anuncia uma nova guerra de preços?
Sputnik Brasil
A produção de petróleo bruto dos Estados Unidos bateu outro recorde em setembro, colocando ainda mais pressão sobre a OPEP+, que espera manter os preços do... 07.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-07T09:40-0300
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2023-12-07T12:51-0300
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De acordo com o portal Oilprice, dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e associados (OPEP+), a Arábia Saudita expandiu o seu corte voluntário adicional de produção de 1 milhão de barris por dia (mb/d), enquanto a Rússia se comprometeu a expandir os cortes de oferta de 0,3 mb/d para 0,5 mb/d. Alguns outros produtores da aliança anunciaram cortes voluntários adicionais, elevando o corte total de oferta do grupo no primeiro trimestre de 2024 para 2,2 mb/d. A decisão sobre os cortes de oferta da OPEP+, que o mercado considerou pouco convincente, deverá eliminar o déficit projetado no início do próximo ano, sublinhou o artigo. A oferta de países não pertencentes à OPEP+ está aumentando a um ritmo mais rápido do que o esperado, impulsionada pela produção recorde de petróleo bruto dos EUA, que continua aumentando apesar do número de plataformas permanecer estável ou diminuir em relação ao ano anterior. A produção recorde de petróleo dos EUA é um grande problema para a organização, e a solução para a Arábia Saudita poderia simplesmente ser expulsar a produção crescente de países não membros, inundando o mercado com petróleo e, assim, reduzindo os preços do petróleo abaixo do limiar de equilíbrio de Washington, disse o analista Paul Sankey, da Sankey Research. A produção de petróleo bruto dos EUA atingiu um novo recorde mensal de 13,236 mb/d em setembro, de acordo com os dados mais recentes da Administração de Informação de Energia dos EUA. A capacidade de produção do reino é estimada em cerca de 11,5 mb/d, e atualmente produz cerca de 9 mb/d. Segundo o analista, a Arábia Saudita vai poder aumentar a sua produção de petróleo em cerca de 2,5 mb/d. De acordo com as previsões da empresa de pesquisa BofA Global Research para 2024, a recessão e o crescimento superior ao esperado na produção de óleo de xisto nos EUA representam riscos de queda dos preços do petróleo. Outros produtores não OPEP+ também estão aumentando sua produção, como a Guiana, o Canadá e o Brasil — tendo sido este último, convidado a aderir à aliança OPEP+ a partir de janeiro de 2024. Mas o maior produtor de petróleo da América do Sul não terá quotas nem deve participar nos cortes de produção, enfatizou a mídia.
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Preço do petróleo: produção recorde dos EUA anuncia uma nova guerra de preços?
09:40 07.12.2023 (atualizado: 12:51 07.12.2023) A produção de petróleo bruto dos Estados Unidos bateu outro recorde em setembro, colocando ainda mais pressão sobre a OPEP+, que espera manter os preços do petróleo acima dos US$ 80 (R$ 392,23) por barril, controlando a "estabilidade do mercado".
De
acordo com o portal Oilprice, dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e associados (OPEP+), a Arábia Saudita
expandiu o seu corte voluntário adicional de produção de 1 milhão de barris por dia (mb/d), enquanto a Rússia
se comprometeu a expandir os cortes de oferta de 0,3 mb/d para 0,5 mb/d.
Alguns outros
produtores da aliança anunciaram cortes voluntários adicionais, elevando o corte total de oferta do grupo no primeiro trimestre de 2024 para 2,2 mb/d. A decisão sobre os cortes de
oferta da OPEP+, que o mercado considerou pouco convincente, deverá eliminar o déficit projetado no início do próximo ano, sublinhou o artigo.
A oferta de países não pertencentes à OPEP+ está
aumentando a um ritmo mais rápido do que o esperado, impulsionada pela produção recorde de
petróleo bruto dos EUA, que continua aumentando apesar do número de plataformas permanecer estável ou diminuir em relação ao ano anterior.
Segundo a apuração do portal especializado, a OPEP+ e o seu líder, a Arábia Saudita, têm o mesmo dilema petrolífero: como contrariar o aumento da produção dos EUA e evitar que frustre os esforços da aliança para apoiar os preços.
A produção recorde de petróleo dos EUA é um grande problema para a organização, e a solução para a Arábia Saudita poderia simplesmente ser
expulsar a produção crescente de países não membros, inundando o mercado com petróleo e, assim,
reduzindo os preços do petróleo abaixo do limiar de equilíbrio de Washington, disse o analista Paul Sankey, da Sankey Research.
1 de dezembro 2023, 21:36
A produção de petróleo bruto dos EUA atingiu um novo recorde mensal de 13,236 mb/d em setembro, de acordo com os dados mais recentes da Administração de Informação de Energia dos EUA.
A capacidade de produção do reino é estimada em cerca de 11,5 mb/d, e atualmente produz cerca de 9 mb/d. Segundo o analista, a Arábia Saudita vai poder aumentar a sua produção de petróleo em cerca de 2,5 mb/d.
De acordo com as previsões da empresa de pesquisa BofA Global Research para 2024, a recessão e o crescimento superior ao esperado na produção de
óleo de xisto nos EUA representam riscos de queda dos preços do petróleo.
Outros produtores não OPEP+ também estão aumentando sua produção, como a
Guiana, o Canadá e o Brasil — tendo sido este último,
convidado a aderir à aliança OPEP+ a partir de janeiro de 2024. Mas o maior produtor de petróleo da América do Sul não terá quotas nem deve participar nos cortes de produção, enfatizou a mídia.