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Zelensky mostra desespero ao tentar agradar a Argentina de Milei, diz analista
Zelensky mostra desespero ao tentar agradar a Argentina de Milei, diz analista
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O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, demonstrou uma tendência a aparecer em vários eventos ao redor do mundo para pedir dinheiro e armas nos últimos dois... 10.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-10T16:23-0300
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Zelensky voou para Buenos Aires para a cerimônia de posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei. O ucraniano já parabenizou Milei pela vitória nas eleições do mês passado e o elogiou por seu apoio à Ucrânia. Embora não seja imediatamente claro até que ponto a Argentina vai poder ajudar a Ucrânia, tendo em conta a delicada situação econômica do país, a visita de Zelensky parece ser um movimento "lógico", explicou Vinicius Vieira, doutor e pesquisador associado em relações internacionais na Universidade de São Paulo (USP) e professor associado da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Segundo Vieira, Zelensky "teme claramente a derrota" no conflito ucraniano e está ansioso por procurar "um alinhamento", especialmente agora que a atenção dos seus patrocinadores ocidentais parece estar mais focada na crise na Faixa de Gaza. O fato de Milei ter sinalizado a sua intenção de se alinhar com as potências ocidentais e não com os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e "outros clubes de potências emergentes, Estados em ascensão" também faz com que as ações de Zelensky pareçam razoáveis, salientou o acadêmico.Entretanto, Boris Martynov, doutor e chefe do departamento de Relações Internacionais e Política Externa da Rússia na Universidade MGIMO, argumentou que as probabilidades de Zelensky receber efetivamente ajuda dos Estados latino-americanos parecem bastante reduzidas neste momento. Argumentando que é pouco provável que Milei desconsidere a posição de outros países latino-americanos — como o Brasil, o segundo maior parceiro comercial da Argentina — que se abstiveram de fornecer armas à Ucrânia, Martynov sugeriu que Zelensky está ficando desesperado porque os seus apoiadores norte-americanos e europeus aparecem cada vez menos entusiasmados em apoiá-lo. Ele também destacou que os países latino-americanos, que "há muito se reconhecem como Estados soberanos independentes com seus próprios interesses no cenário internacional", exibem hoje um maior grau de soberania do que os Estados-membros da União Europeia (UE), ao recusarem ser pressionados pelos Estados Unidos para apoiarem Kiev.
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Zelensky mostra desespero ao tentar agradar a Argentina de Milei, diz analista
16:23 10.12.2023 (atualizado: 17:02 10.12.2023) O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, demonstrou uma tendência a aparecer em vários eventos ao redor do mundo para pedir dinheiro e armas nos últimos dois anos. Ele agora viajou para a Argentina para assistir à posse do recém-eleito presidente Javier Milei.
Zelensky
voou para Buenos Aires para a cerimônia de posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei. O ucraniano
já parabenizou Milei pela vitória nas eleições do mês passado e o elogiou por seu apoio à Ucrânia.
Embora não seja imediatamente claro até que ponto a Argentina vai poder ajudar a Ucrânia, tendo em conta a delicada situação econômica do país, a visita de Zelensky parece ser um movimento "lógico", explicou Vinicius Vieira, doutor e pesquisador associado em relações internacionais na Universidade de São Paulo (USP) e professor associado da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
Segundo Vieira, Zelensky "teme claramente a derrota" no
conflito ucraniano e está ansioso por procurar "um alinhamento", especialmente agora que a atenção dos seus patrocinadores ocidentais
parece estar mais focada na crise na Faixa de Gaza.
"A Argentina, embora longe de ser uma potência mundial, ainda é relevante em termos de peso político, de peso econômico, embora enfrente uma grande crise econômica", observou Vieira. "E é claro que é membro do G20. E o G20 é hoje o principal fórum multilateral, superou até as Nações Unidas como principal fórum, onde se discutirá o destino da humanidade e do sistema internacional da família das nações", pontuou ele.
O fato de Milei
ter sinalizado a sua intenção de se alinhar com as potências ocidentais e não com os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e "outros clubes de potências emergentes, Estados em ascensão" também
faz com que as ações de Zelensky pareçam razoáveis, salientou o acadêmico.
10 de dezembro 2023, 12:01
Entretanto, Boris Martynov, doutor e chefe do departamento de Relações Internacionais e Política Externa da Rússia na Universidade MGIMO, argumentou que as probabilidades de Zelensky
receber efetivamente ajuda dos Estados latino-americanos parecem
bastante reduzidas neste momento.
Argumentando que é pouco provável que Milei desconsidere a posição de outros países latino-americanos — como o Brasil, o
segundo maior parceiro comercial da Argentina — que se abstiveram de fornecer armas à Ucrânia, Martynov sugeriu que Zelensky está ficando desesperado porque os seus apoiadores norte-americanos e europeus aparecem cada vez
menos entusiasmados em apoiá-lo.
"Esta é uma medida de Zelensky que beira o desespero", disse Martynov à Sputnik.
Ele também destacou que os países latino-americanos, que "há muito
se reconhecem como Estados soberanos independentes com seus próprios interesses no cenário internacional", exibem hoje um maior grau de soberania do que os Estados-membros da União Europeia (UE), ao recusarem ser
pressionados pelos Estados Unidos para apoiarem Kiev.