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Conselho Europeu iniciará negociações com Ucrânia e Moldávia sobre adesão à União Europeia
Conselho Europeu iniciará negociações com Ucrânia e Moldávia sobre adesão à União Europeia
Sputnik Brasil
Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán afirmou que o Conselho Europeu tomou uma má decisão. 14.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-14T15:07-0300
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O Conselho Europeu decidiu iniciar as negociações sobre a adesão da Ucrânia e da Moldávia à União Europeia (UE). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (14), durante a cúpula da UE, em Bruxelas, e anunciada pelo presidente do conselho, Charles Michel, em postagem na rede social X (antigo Twitter).Em 8 de novembro, a Comissão Europeia recomendou o início das negociações sobre a adesão de ambos os países à UE, tendo como condição para as conversas o cumprimento de vários requisitos por Kiev e Chisinau.O governo da Hungria discordou da proposta de iniciar as negociações sobre a adesão dos países ao bloco. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou que o conselho havia tomado uma má decisão. A Hungria afirmou que discordava categoricamente das negociações com Kiev sobre a adesão à UE e propôs nem sequer levar a questão ao Conselho Europeu, mas regressar a ela dentro de cinco a dez anos, tempo necessário para desenvolver uma nova estratégia para as relações com o país.Apesar das críticas, Orbán não usou o poder de veto da Hungria no conselho para barrar as negociações, conforme apontou o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo."Viktor Orbán não usou o veto, esse é um ponto importante. Achávamos que haveria uma longa discussão, mas 26 países deixaram bem claro o quão importante era dar um sinal [verde às negociações], e a certa altura ficou claro que ele [Orbán] não iria se opor. Este é um momento histórico. A UE iniciará negociações, levará anos, mas hoje foi enviado um sinal importante tanto à Ucrânia como à Rússia", disse o premiê.Apesar do avanço de Kiev e Chisinau, os líderes europeus não deram sinal verde ao início das negociações de adesão da Bósnia e Herzegovina ao bloco. Segundo Michel, as negociações serão abertas após o cumprimento de critérios estabelecidos pela UE.Em 15 de dezembro do ano passado, chefes de Estado da UE aprovaram oficialmente a concessão à Bósnia e Herzegovina do estatuto de país candidato à adesão ao bloco, com base em uma recomendação da Comissão Europeia. Em novembro deste ano, a Comissão Europeia recomendou a abertura de negociações de adesão à UE com a Bósnia e Herzegovina, uma vez alcançado o nível exigido de conformidade com os critérios estabelecidos.O estatuto de país candidato em si, bem como o início das negociações, não significa necessariamente que os países vão aderir à União Europeia. Tais passos também não obrigam Bruxelas a nada. A Turquia é candidata à UE desde 1999, a Macedônia do Norte, desde 2005, Montenegro, desde 2010, e Sérvia, desde 2012. A Croácia foi o último país a aderir à UE, em 2013, após um processo que levou dez anos.
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Conselho Europeu iniciará negociações com Ucrânia e Moldávia sobre adesão à União Europeia
15:07 14.12.2023 (atualizado: 20:55 14.12.2023) Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán afirmou que o Conselho Europeu tomou uma má decisão.
O Conselho Europeu decidiu
iniciar as negociações sobre a adesão da Ucrânia e da Moldávia à União Europeia (UE). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (14), durante a cúpula da UE, em Bruxelas, e anunciada pelo presidente do conselho, Charles Michel, em
postagem na rede social X (antigo Twitter).
"O Conselho Europeu decidiu abrir negociações de adesão para a Ucrânia e a Moldávia", escreveu Michel.
Em 8 de novembro, a Comissão Europeia recomendou o início das negociações sobre a adesão de ambos os países à UE, tendo como condição para as conversas o cumprimento de vários requisitos por Kiev e Chisinau.
14 de dezembro 2023, 15:03
O governo da Hungria discordou da proposta de iniciar as negociações sobre a adesão dos países ao bloco. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán,
afirmou que o conselho havia tomado uma má decisão.
A Hungria afirmou que discordava categoricamente das negociações com Kiev sobre a adesão à UE e propôs nem sequer levar a questão ao Conselho Europeu, mas regressar a ela dentro de cinco a dez anos, tempo necessário para desenvolver uma nova estratégia para as
relações com o país.
Apesar das críticas, Orbán não usou o poder de veto da Hungria no conselho para barrar as negociações, conforme apontou o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo.
"Viktor Orbán não usou o veto, esse é um ponto importante. Achávamos que haveria uma longa discussão, mas 26 países deixaram bem claro o quão importante era dar um sinal [verde às negociações], e a certa altura ficou claro que ele [Orbán] não iria se opor. Este é um momento histórico. A UE iniciará negociações, levará anos, mas hoje foi enviado um sinal importante tanto à Ucrânia como à Rússia", disse o premiê.
Apesar do avanço de Kiev e Chisinau, os líderes europeus
não deram sinal verde ao início das negociações de adesão da Bósnia e Herzegovina ao bloco. Segundo Michel, as negociações serão abertas após o cumprimento de
critérios estabelecidos pela UE.
"A UE iniciará negociações com a Bósnia e Herzegovina assim que for alcançado o grau necessário de cumprimento dos critérios de adesão. O Conselho Europeu instruiu a Comissão Europeia a apresentar um relatório até março para tomar uma decisão", escreveu Michel.
Em 15 de dezembro do ano passado, chefes de Estado da UE aprovaram oficialmente a concessão à Bósnia e Herzegovina do estatuto de país candidato à adesão ao bloco, com base em uma recomendação da Comissão Europeia. Em novembro deste ano, a Comissão Europeia recomendou a abertura de negociações de adesão à UE com a Bósnia e Herzegovina, uma vez alcançado o nível exigido de conformidade com os critérios estabelecidos.
O estatuto de país candidato em si, bem como o início das negociações, não significa necessariamente que os países vão aderir à União Europeia. Tais passos também não obrigam Bruxelas a nada. A Turquia é candidata à UE desde 1999, a Macedônia do Norte, desde 2005, Montenegro, desde 2010, e Sérvia, desde 2012. A Croácia foi o último país a aderir à UE, em 2013, após um processo que levou dez anos.