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Japão altera legislação e permite venda de sistema Patriot aos EUA para repor estoque americano

© AFP 2023 / Yoshikazu TsunoSoldados das Forças de Autodefesa do Japão perto do sistema de defesa antimíssil Patriot, Tóquio, Japão
Soldados das Forças de Autodefesa do Japão perto do sistema de defesa antimíssil Patriot, Tóquio, Japão - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2023
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O país asiático disse nesta sexta-feira (22) que está se preparando para enviar mísseis de defesa aérea Patriot aos Estados Unidos. Ação acontece após revisão de diretrizes de exportação de armas japonesas na primeira grande alteração dessas restrições em nove anos.
Tóquio afrouxou as restrições às exportações de armas e aprovou oficialmente um plano para exportar mísseis Patriot para os EUA, atendendo a um pedido de seu aliado, disse o governo. Segundo as regras anteriores, o país só podia exportar componentes de armas e estava proibido de entregar produtos acabados, relembra o jornal Nikkei Asia.
No pacote, o país asiático pretende vender o PAC-2 e alguns interceptadores PAC-3 mais avançados fabricados no Japão. Vale lembrar que os interceptadores foram projetados para serem usados em defesa antimísseis e foram implantados na Ucrânia.
No entanto, Tóquio não permitirá que os mísseis sejam transferidos para uma zona de guerra. As vendas são para ajudar a repor os estoques de armas dos EUA, permitindo-lhe potencialmente fornecer mais apoio à Ucrânia à medida que Washington vacila na ajuda.
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Mas um funcionário do governo japonês, falando sob condição de anonimato ao jornal, disse que os mísseis seriam usados para reabastecer o arsenal militar norte-americano para a segurança do Indo-Pacífico.
A iniciativa de exportar armas letais pela primeira vez surge junto à provação de um orçamento anual de defesa recorde, à medida que o país avança no seu maior reforço militar desde a Segunda Guerra Mundial e procura trabalhar mais estreitamente com Washington e outros parceiros para dissuadir ameaças da China e da Coreia do Norte.
O orçamento inclui verba para dois navios de defesa antimísseis equipados com o sistema de combate Aegis da Lockheed Martin, bem como o caça F-35 da empresa.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida (à esquerda), olha para fora do navio japonês JS Izumo enquanto inspeciona a Revisão da Frota Internacional, realizada pela Força de Autodefesa Marítima do Japão com cerca de 12 outros países, na Baía de Sagami, perto da província de Kanagawa, em 6 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.11.2023
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No entanto, o ministro das Finanças japonês, Shunichi Suzuki, disse em uma conferência de imprensa que "a situação fiscal continua grave". A flexibilização na compra dos equipamentos militares ajudaria a contornar essa situação, diz a mídia.
O Japão também está considerando exportar projéteis de artilharia de 155 mm, fabricados sob licença da BAE Systems, para o Reino Unido, informou o Financial Times na quinta-feira (21).
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