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Finlândia será 1ª a sofrer se tensões Rússia-OTAN escalarem, diz diplomata russo

© Sputnik / Natalia SeliverstovaPrédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 27 de maio de 2023
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 27 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.12.2023
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Além de ter entrado para Organização do Tratado do Atlântico Norte, Helsinque tem tomado uma série de ações contra Rússia, como fechamento de fronteiras e acordos de defesa que permitem tropas norte-americanas em seu território.
A Finlândia não se beneficiará da adesão à OTAN, disse à Sputnik o representante permanente da Rússia nas organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulianov.

"Simplesmente não compreendo como a Finlândia se beneficia [da adesão à OTAN]. Eles viveram calma e pacificamente, e inesperadamente encontraram-se entre a Rússia e a OTAN. Mas eles são nossos vizinhos, e deus me livre se houver algum agravamento, então a própria Finlândia sofrerá primeiro. Eu realmente não gostaria que isso acontecesse, é claro", disse Ulianov em entrevista.

O representante também destacou que um acordo de cooperação em defesa assinado por Helsinque e Washington na semana passada é um "sério desafio" para Moscou, visto que o acordo proporciona aos soldados norte-americanos acesso a 15 áreas e instalações militares finlandesas.
O presidente Joe Biden fala durante uma entrevista coletiva com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, no Palácio Presidencial em Helsinque, Finlândia, quinta-feira, 13 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2023
Panorama internacional
Finlândia e EUA assinam acordo que permite acesso americano a 15 bases militares finlandesas
Além da Finlândia, a Suécia e a Dinamarca assinaram um pacto semelhante no início de dezembro, e a Noruega, em 2021, assinou um acordo com Washington sobre como regular a atividade militar norte-americana em seu território.
Na semana passada, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, comentou os recentes pactos assinados, e disse que em resposta Moscou aumentará seu contingente militar para 1,5 milhão. Assim como Shoigu, o presidente Vladimir Putin comentou a decisão de Helsinque dizendo que o país vizinho nunca teve problemas com a Rússia, mas que agora "passaria a ter".
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